Exclusivo
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Apesar da normalidade com que a instituição reporta este quadro, certo é que a representante do tribunal do Barreiro mostrou preocupação na carta enviada a Cláudia Marques. Questionámos novamente Maria João Vaz que nos assegura que após este relato houve uma investigação interna ao caso sem que se tenha verificado algum tipo de receio. Ainda assim, diz a técnica, o visado parou de dar banhos aos miúdos em causa e a outros – “Mas não é porque tenha culpa”. “Informou-se entretanto as entidades desse facto (já não dar banho) as quais continuam a confiar em nós”. O Tribunal do Barreiro ainda não se pronunciou. Contactámos a embaixada britânica e através de emails mostrados à nossa redação pela mãe ficamos a saber que a transferência das crianças para Inglaterra estará iminente. A embaixada diz estar a acompanhar todo o caso e a prestar auxílio à cidadã inglesa.
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Editorial do diretor do jornal Valor Local, Miguel António Rodrigues sobre este tema:
Quem não Deve, não Teme…
Há cerca de quinze dias o Valor Local foi contatado por uma mãe que apontou o dedo a um funcionário da Casa Mãe em Aveiras de Cima.
Verificados os factos, e depois de ouvir o testemunho desta inglesa que veio para Aveiras de Cima para estar junto dos três filhos, o nosso jornal decidiu depois de pesar toda a informação que estava na posse de elementos credíveis para fazer uma notícia.
Sem colocar em causa o valor que a instituição gerida pelo Padre António Cardoso tem, até pelo mérito que representa na comunidade, decidimos receber Tina Vaughan nas nossas instalações onde nos relatou episódios que nos levaram ao nível seguinte.
Com efeito, o Valor Local é um jornal que não faz notícias de ânimo leve, e por isso, nem mesmo as opiniões contrárias quanto à credibilidade de Tina de que fomos alvo neste caso, barrou a nossa vontade de dar a conhecer os dois lados de uma história, que não sendo positiva, trouxe já algumas mudanças na instituição.
Para o Valor Local, pouco importa o passado desta mãe. O que importa são as provas a que tivemos acesso e a entrevista feita à assistente social daquela instituição que embora se tenha defendido das acusações, corroborou aquilo que que são os factos essenciais.
Posto isto, não ficaria bem na nossa consciência, não relatar este episódio. É certo que o comportamento de Tina Vaughan não é o mais comum, mas não sei também qual o comportamento aceitável para quem perde os filhos, ou por exemplo quem perde um irmão ou mesmos os pais. São comparações exageradas, mas também são exagerados e exacerbados muitos dos comportamentos que esta notícia, que mesmo antes de sair, já estava a motivar.
Da parte do Valor Local, fica mais uma vez a garantia, que a notícia e a verdade estão acima de tudo. Aqui, honramos a ética e a nossa carteira profissional, porque contar histórias é a nossa paixão e contar histórias verdadeiras e equilibradas é a nossa vida.
Sabemos que o assunto é sensível, por isso, como referi, ponderámos todos os aspetos. Ponderámos não revelar o nome da pessoa visada pelas crianças que se sentiram incomodadas por terem um homem adulto a dar-lhes banho, e por isso, por respeitarmos a privacidade de alguém que pode muito bem estar inocente, não o vamos fazer nesta fase.
As queixas de Tina feitas na instituição foram enviadas para o Tribunal. Este foi um ato de coragem destes responsáveis, e porque acreditamos que quem não deve não teme, cá estaremos para relatar todo o processo, assim que existam decisões.
Como diretor deste projeto, assumo claramente o rumo do Valor Local. Sem amarras e sem censura, e principalmente sem preconceitos e com respeito pelo ser humano, independentemente das circunstâncias da sua vida, Cá continuaremos a fazer o nosso trabalho, e talvez por isso, ainda cá continuamos a dar notícias online e também em papel. Bem-hajam.
Quem não Deve, não Teme…
Há cerca de quinze dias o Valor Local foi contatado por uma mãe que apontou o dedo a um funcionário da Casa Mãe em Aveiras de Cima.
Verificados os factos, e depois de ouvir o testemunho desta inglesa que veio para Aveiras de Cima para estar junto dos três filhos, o nosso jornal decidiu depois de pesar toda a informação que estava na posse de elementos credíveis para fazer uma notícia.
Sem colocar em causa o valor que a instituição gerida pelo Padre António Cardoso tem, até pelo mérito que representa na comunidade, decidimos receber Tina Vaughan nas nossas instalações onde nos relatou episódios que nos levaram ao nível seguinte.
Com efeito, o Valor Local é um jornal que não faz notícias de ânimo leve, e por isso, nem mesmo as opiniões contrárias quanto à credibilidade de Tina de que fomos alvo neste caso, barrou a nossa vontade de dar a conhecer os dois lados de uma história, que não sendo positiva, trouxe já algumas mudanças na instituição.
Para o Valor Local, pouco importa o passado desta mãe. O que importa são as provas a que tivemos acesso e a entrevista feita à assistente social daquela instituição que embora se tenha defendido das acusações, corroborou aquilo que que são os factos essenciais.
Posto isto, não ficaria bem na nossa consciência, não relatar este episódio. É certo que o comportamento de Tina Vaughan não é o mais comum, mas não sei também qual o comportamento aceitável para quem perde os filhos, ou por exemplo quem perde um irmão ou mesmos os pais. São comparações exageradas, mas também são exagerados e exacerbados muitos dos comportamentos que esta notícia, que mesmo antes de sair, já estava a motivar.
Da parte do Valor Local, fica mais uma vez a garantia, que a notícia e a verdade estão acima de tudo. Aqui, honramos a ética e a nossa carteira profissional, porque contar histórias é a nossa paixão e contar histórias verdadeiras e equilibradas é a nossa vida.
Sabemos que o assunto é sensível, por isso, como referi, ponderámos todos os aspetos. Ponderámos não revelar o nome da pessoa visada pelas crianças que se sentiram incomodadas por terem um homem adulto a dar-lhes banho, e por isso, por respeitarmos a privacidade de alguém que pode muito bem estar inocente, não o vamos fazer nesta fase.
As queixas de Tina feitas na instituição foram enviadas para o Tribunal. Este foi um ato de coragem destes responsáveis, e porque acreditamos que quem não deve não teme, cá estaremos para relatar todo o processo, assim que existam decisões.
Como diretor deste projeto, assumo claramente o rumo do Valor Local. Sem amarras e sem censura, e principalmente sem preconceitos e com respeito pelo ser humano, independentemente das circunstâncias da sua vida, Cá continuaremos a fazer o nosso trabalho, e talvez por isso, ainda cá continuamos a dar notícias online e também em papel. Bem-hajam.
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