Águas do Ribatejo debate efeitos da seca extrema em encontro nacional do setorCom a presença do presidente do Conselho Mundial da Água e mais de 500 especialistas nacionais
03-12-2017 às 21:24
O Encontro Nacional de Entidades Gestoras da Água e Saneamento (ENEG) que reuniu mais de meio milhar de especialistas em Évora de 21 a 24 de novembro debrucou-se, este ano, sobre os efeitos da seca extrema que está o país está a atravessar.
O presidente do Conselho Mundial da Água, o investigador brasileiro Benedito Braga defendeu que devem ser construídos mais reservatórios, adutoras e barragens. Sendo por isso urgente duplicar a capacidade de armazenamento da água e combater todos os desperdícios. Para melhorar a eficiência hídrica, o especialista defendeu prémios para os consumidores responsáveis como reduções na fatura da água e penalizações para quem não respeita o valor da água e consome sem regras. “A próxima guerra mundial não será gerada pelo petróleo, mas pela água”, referiu o presidente do Conselho Mundial, alertando que a ONU prevê um défice de 40 por cento na quantidade de água necessária para abastecer a população mundial em 2040. Neste âmbito, a Águas do Ribatejo, em comunicado de imprensa, refere que fez "significativos investimentos para reforçar a capacidade de armazenamento de água, garantindo reservas para 48 horas na maioria dos sistemas". "Foram construídos 36 novos reservatórios e reabilitados 30 depósitos existentes", defende. No dia 13 de dezembro, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins inaugura duas novas ETAR em Benavente e Samora Correia e os repetivos sistema de saneamento. Pub
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