Antiga escola primária de Pontével passa para as mãos da junta com críticas do PS
O espaço servirá para acomodar espólio doado por beneméritos como João Pimenta e o antigo ciclista Marco Chagas
|13 Jun 2022 09:24
Sílvia Agostinho A Câmara do Cartaxo passou para a Junta de Freguesia de Pontével através de contrato de comodato, vigente durante 36 anos, o edifício da antiga escola primária, na Avenida João de Deus, para que aí seja instalado um museu de etnografia bem como criar um espaço para as atividades dos seniores. A junta assume as obras de requalificação do edifício que se encontra em más condições. O espaço servirá ainda para acomodar espólio doado por beneméritos como João Pimenta e o antigo ciclista Marco Chagas. Em reunião de Câmara, o vice-presidente, Pedro Reis, sublinhou que aquele espaço permitirá “dar outra dignidade àquele espólio”.
Fernando Amorim, vereador do PS, colocou algumas reservas quanto a este contrato de comodato que considerou ser extemporâneo, até porque o edifício nunca deixou de servir, ao longo dos anos, para várias atividades dos pontevelenses. Sendo um edifício até aqui municipal deveria ser classificado como tal, “o que possibilitaria a candidatura a fundos estruturais”, dado que as obras de que carece são de “elevada monta”, nas palavras do autarca. “Se considerarmos apenas portas, janelas, pinturas, e uma parede que está muito degradada rondará entre os 90 a 120 mil euros, sendo que a junta para o ano de 2022 tem uma receita de 254 mil euros, em que 114 mil são despesas com o pessoal e 107 mil para bens e serviços, e não há nada que preveja esse investimento.” Por outro lado, frisou – “Com a celebração do contrato de comodato não podem ser transferidas verbas à luz dos contratos interadministrativos, uma vez que a propriedade passa a ser da junta da freguesia”. A juntar a isto está o “saldo negativo de 26 mil 624 euros” transitado do ano passado. Por isso duvida que a junta “tenha capacidade para fazer uma intervenção naquele edifício”. Pedro Reis, em resposta, referiu que “há que por os pés ao caminho e contribuir para que a degradação do edifício não prossiga”, pelo que face às questões financeiras “possivelmente temos que ir por fases”. Fernando Amorim retorquiu que o que está a pesar na balança “é a questão política quando o que interessava era a Câmara lançar concurso, fazer as obras e só depois passar para o contrato de comodato”. A proposta foi aprovada pela maioria PSD. |
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