Antigo chefe de divisão processa Câmara de Azambuja
O antigo quadro não foi reconduzido como chefe de divisão por Luís de Sousa
Miguel António Rodrigues
18-03-2016 às 17:12 O antigo chefe de divisão da Câmara Municipal de Azambuja, Pedro Bourgard colocou o município em tribunal. O antigo quadro não foi reconduzido como chefe de divisão por Luís de Sousa, presidente da Câmara, e como tal optou por levar o assunto à Justiça.
Segundo apurou o Valor Local, o município alegou através de um parecer jurídico para não reconduzir o engenheiro Pedro Bourgard no cargo que ocupou desde que Joaquim Ramos, antigo presidente da Câmara, o trouxe para Azambuja. O chefe de divisão teve um especial protagonismo durante a revisão do tarifário da Águas da Azambuja e as negociações com o município. Luís de Sousa, presidente da autarquia ao Valor Local, refere que devido à Lei dos Compromissos não poderia integrar o antigo chefe de divisão, mas à semelhança do que chegou a alegar para o funcionário da extinta EMIA, Isidro Ferreira, "se o Tribunal nos obrigar a reconduzir o engenheiro Pedro Bourgard faremos isso". "Não tenho nada contra o engenheiro, mas legalmente não o podia fazer", frisa. Joaquim Ramos, também em entrevista ao Valor Local, mostra-se, por seu turno, surpreendido com a atitude de Pedro Bourgard, com quem regularmente vai falando, assim como tem mantido conversa com outros antigos técnicos que trouxe do município de Lisboa. Todavia Joaquim Ramos vinca que não abordou com o mesmo esse assunto e salienta que é normal “que o engenheiro Pedro Bourgard se tenha sentido mal tratado pelo atual executivo municipal.” “Os restantes elementos que vieram comigo saíram. Sempre alegaram que ficariam apenas enquanto eu fosse presidente e foi isso que fizeram”, mas o engenheiro “Pedro Bourgard manifestou sempre a sua intenção de ficar em Azambuja, pelo que penso que talvez se tivesse sentudo pouco acarinhado”. O Valor Local tentou chegar à fala com Pedro Bourgard, mas até ao momento ainda não foi possível obter uma reação.
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