Aterro da Queijeira: O mistério do suposto envelope vazio
Tema foi alvo de discussão na última reunião de Câmara de Azambuja
Sílvia Agostinho
06-11-2015 às 17:59 ,A documentação respeitante à revogação da declaração de interesse municipal relativa à construção de um aterro na Quinta da Queijeira e o seu envio ou não para os organismos governamentais que tutelam estas questões, nomeadamente, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR) voltou a marcar a última reunião do executivo de Azambuja
Recorde-se que a três de janeiro de 2014, a Assembleia Municipal aprovou a revogação, o que na prática dava trunfos junto das instâncias superiores para fazer parar as intenções de construção de um aterro de resíduos não perigosos às portas da sede de concelho. Luís de Sousa sustenta que toda a informação foi enviada em conformidade e com todos os registos a nível dos CTT para a CCDR no dia 14 de janeiro de 2014. Em asssembleia municipal, realizada no mês de setembro deste ano, o presidente daquele órgão, António José de Matos face a uma questão do deputado Manuel Couceiro, também confirmou esse envio. Contudo, a Coligação Pelo Futuro da Nosssa Terra, refere que nos contactos que manteve com a CCDR foi adiantado que não havia registos de receção de correspondência referente ao assunto proveniente do município de Azambuja, e como tal "é de se equacionar se se coloca este tema na alçada da Polícia Judiciária, sendo que se o fizermos informaremos a Câmara de imediato", referiu Jorge Lopes, vereador da coligação. O presidente da autarquia refere que já entrou com contacto com o responsável do organismo governamental, e em declarações ao Valor Local, sustenta que aguarda por uma informação escrita do mesmo a referir que a informação se encontra do lado de lá, tal e qual como defendem os autarcas da maioria socialista de Azambuja. "O senhor presidente da CCDR informou-nos que se tivesse chegado lá, porventura, um envelope da Câmara sem nada lá dentro (como tem sido aventado) teriam de imediato contactado o município". Luís de Sousa informa que a documentação não seguiu para a APA, porque esta entidade aconselhou apenas o envio para a Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo. "O responsável da CCDR disse ter completa confiança nos seus funcionários e que a correspondência é devidamente tratada e encaminhada para os diferentes setores". Ainda em declarações ao nosso jornal, Luís de Sousa voltou a reiterar o que lhe tem sido dito nos bastidores das instâncias governamentais - "A revogação da declaração já não ia a tempo de travar o processo". Notícias Relacionadas: .Quercus desconcertada com aterro em Azambuja .Começaram os trabalhos para instalação de aterro na Quinta da Queijeira, em Azambuja .Aterro de resíduos não perigosos movimenta população
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