Aterro de Azambuja consegue renovar licença ambiental e de atividade
CCDR-LVT e APA dão luz verde. Câmara continua irredutível, pelo que a atividade deve continuar a cingir-se para já à célula existente
|21 Maio 2021 14:59
Sílvia Agostinho A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo acabou de renovar a licença de atividade da Triaza em Azambuja para o aterro de resíduos industriais não perigosos. A informação foi adiantada ao Valor Local pela presidente daquele organismo estatal, Teresa Almeida. No dia 19 de maio foi a vez da Agência Portuguesa do Ambiente renovar a licença ambiental para mais quatro anos. Para continuar a laborar e conseguir abrir mais uma célula, dado que a atual já se encontra no limite da sua capacidade, a empresa necessita da terceira licença para prosseguir a sua atividade de tratamento de resíduos, a de movimentação de terras com vista à segunda célula, a ser conferida pela Câmara de Azambuja, que se mantém irredutível neste aspeto.
"Não vamos dar essa licença, a que eles possuem é com vista ao fecho da célula existente", refere Luís de Sousa, presidente da Câmara à nossa reportagem, que adianta que o litígio com a empresa continua entregue aos advogados. O autarca adianta que a única célula ativa já ultrapassou a cota em altura há muito tempo, o que configura uma situação de ilegalidade a ser dirimida nesta contenda. Apesar de já ter na mão as duas licenças passadas pelos organismo do Estado, sem a licença de construção, afigura-se difícil a continuidade da atividade do aterro no curto médio prazo para além da célula existente há largos meses no limite da sua capacidade. Com luz verde por parte das entidades estatais, a Câmara fica isolada neste braço de ferro que estará na disposição de manter até às últimas consequências. O processo de renovação da licença ambiental esteve em fase de consulta pública no final do ano passado. A unidade da Mota-Engil está projetada para 16 hectares, na Quinta da Queijeira, composta por três células, para um total previsto de 852 mil toneladas de resíduos enterradas durante 17 anos. Não deixe de ler: Presidente da CCDR: Se quiser acabar com o aterro Câmara de Azambuja "terá de pagar indemnização à Triaza" Câmara de Azambuja arrasa Triaza na consulta pública António Jorge Lopes, deputado do PSD: “Há condições de fechar o aterro dentro de um ano” Triaza quer renovar licença ambiental mas não especifica tipos de resíduos nem quantidades Deixe a sua Opinião sobre este Artigo
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