A funcionar desde 1977, a “Auto Escape do Cartaxo” já faz parte da vida de muitos automóveis e dos respetivos donos. Carlos Meneses referencia esta como uma empresa familiar, onde labora todos os dias com o filho, e faz questão de salientar que o negócio abriu nos anos 70 com o seu sogro.
À época a família procurava uma vida mais longe da confusão de Lisboa, já que o sogro era um dos sócios da antiga empresa Auto Escapes do Areeiro. Carlos Meneses refere que ainda hoje, mais de 30 anos passados, “temos muitos clientes que ainda são desse tempo, e que vêm tanto de Lisboa, como do Algarve, ou de outros pontos do país. São clientes que já estão fidelizados e que conhecem o nosso trabalho”.
A empresa que aposta na qualidade dos materiais utilizados, tenta também colocar sempre em cima da mesa a “qualidade versus preço” e isso faz toda a diferença na hora de se comprar “quer um escape personalizado, quer um escape mais tradicional”.
Todavia, e como muitos outros, este é um tipo de negócio que está a sofrer com a crise. “Embora a crise não seja o principal inimigo, também faz diferença na vida das viaturas. A falta de manutenção e pedir-se ao mecânico para ‘remendar’ apenas o necessário para o carro passar na inspeção, é algo que acontece com frequência”.
Carlos Meneses refere, igualmente, a concorrência desleal por parte das oficinas que não têm competência técnica para colocar escapes. O responsável salienta que muitas vezes, os proprietários dos automóveis procuram a “Auto Escape do Cartaxo” para pequenos ajustes e acertos que ficaram por fazer.
Carlos Meneses lembra que a empresa ainda se dedica ao fabrico de escapes, nomeadamente, para carros clássicos, desportivos, de competição ou de todo o terreno. Mas há também aquela clientela que sabe bem o que quer e procura “um escape mais personalizado, com um trabalhar diferente, ou com um diâmetro dos tubos mais largos” enfatiza. Já quanto aos carros com escapes normais para o dia-a-dia normalmente a empresa “manda vir o material para isso”.
Com mais de 30 anos de experiencia, a empresa passou por várias “revoluções tecnológicas”. O aparecimento dos catalisadores foi um dos marcos mais importantes no que toca a este setor. Esta é uma peça cara e “mais sensível às desafinações dos motores”, vinca Carlos Meneses que lembra que muitas vezes as pessoas não fazem as manutenções da melhor forma e nessas alturas “os catalisadores é que sofrem”, realça.
O responsável diz, igualmente, que as novas gasolinas trouxeram novos desafios aos proprietários e também aos mecânicos. Carlos Meneses chama a atenção para o uso das “gasolinas de má qualidade” que, à posteriori, acabam por ter consequências tanto no rendimento dos motores como nos catalisadores. “Esta peça trabalha a 800 graus, e a partir do momento em que exista excesso de gasolina ou gasolina de má qualidade, essa temperatura é ultrapassada e acarreta problemas que não se notam no dia-a-dia. Mas mais tarde ou mais cedo os problemas aparecem no catalisador, a peça mais cara na exaustão do carro, algo que leva a um chumbo certo na inspeção.”
Para além dos escapes, a empresa dedica-se também aos “engates de reboque”. Uma lacuna sentida “na nossa zona”. A “Auto Escape do Cartaxo” passou a dedicar-se também a este segmento de forma homologada, já que as novas regras ditam que todos os componentes dos engates têm de ser certificados. “Já não podem ser os serralheiros a fazê-los”, vinca, referindo o novo quadro aplica-se apenas aos automóveis fabricados a partir de 1998.
Carlos Meneses que é um apaixonado pelos clássicos, possuindo vários BMW na sua garagem, é também um homem do automobilismo. O pouco tempo que tem passa-o muitas vezes nas provas, local onde se abstrai “dos problemas do dia-a-dia”. “Nem tenho tempo para pensar neles”, refere.
07-07-2015
À época a família procurava uma vida mais longe da confusão de Lisboa, já que o sogro era um dos sócios da antiga empresa Auto Escapes do Areeiro. Carlos Meneses refere que ainda hoje, mais de 30 anos passados, “temos muitos clientes que ainda são desse tempo, e que vêm tanto de Lisboa, como do Algarve, ou de outros pontos do país. São clientes que já estão fidelizados e que conhecem o nosso trabalho”.
A empresa que aposta na qualidade dos materiais utilizados, tenta também colocar sempre em cima da mesa a “qualidade versus preço” e isso faz toda a diferença na hora de se comprar “quer um escape personalizado, quer um escape mais tradicional”.
Todavia, e como muitos outros, este é um tipo de negócio que está a sofrer com a crise. “Embora a crise não seja o principal inimigo, também faz diferença na vida das viaturas. A falta de manutenção e pedir-se ao mecânico para ‘remendar’ apenas o necessário para o carro passar na inspeção, é algo que acontece com frequência”.
Carlos Meneses refere, igualmente, a concorrência desleal por parte das oficinas que não têm competência técnica para colocar escapes. O responsável salienta que muitas vezes, os proprietários dos automóveis procuram a “Auto Escape do Cartaxo” para pequenos ajustes e acertos que ficaram por fazer.
Carlos Meneses lembra que a empresa ainda se dedica ao fabrico de escapes, nomeadamente, para carros clássicos, desportivos, de competição ou de todo o terreno. Mas há também aquela clientela que sabe bem o que quer e procura “um escape mais personalizado, com um trabalhar diferente, ou com um diâmetro dos tubos mais largos” enfatiza. Já quanto aos carros com escapes normais para o dia-a-dia normalmente a empresa “manda vir o material para isso”.
Com mais de 30 anos de experiencia, a empresa passou por várias “revoluções tecnológicas”. O aparecimento dos catalisadores foi um dos marcos mais importantes no que toca a este setor. Esta é uma peça cara e “mais sensível às desafinações dos motores”, vinca Carlos Meneses que lembra que muitas vezes as pessoas não fazem as manutenções da melhor forma e nessas alturas “os catalisadores é que sofrem”, realça.
O responsável diz, igualmente, que as novas gasolinas trouxeram novos desafios aos proprietários e também aos mecânicos. Carlos Meneses chama a atenção para o uso das “gasolinas de má qualidade” que, à posteriori, acabam por ter consequências tanto no rendimento dos motores como nos catalisadores. “Esta peça trabalha a 800 graus, e a partir do momento em que exista excesso de gasolina ou gasolina de má qualidade, essa temperatura é ultrapassada e acarreta problemas que não se notam no dia-a-dia. Mas mais tarde ou mais cedo os problemas aparecem no catalisador, a peça mais cara na exaustão do carro, algo que leva a um chumbo certo na inspeção.”
Para além dos escapes, a empresa dedica-se também aos “engates de reboque”. Uma lacuna sentida “na nossa zona”. A “Auto Escape do Cartaxo” passou a dedicar-se também a este segmento de forma homologada, já que as novas regras ditam que todos os componentes dos engates têm de ser certificados. “Já não podem ser os serralheiros a fazê-los”, vinca, referindo o novo quadro aplica-se apenas aos automóveis fabricados a partir de 1998.
Carlos Meneses que é um apaixonado pelos clássicos, possuindo vários BMW na sua garagem, é também um homem do automobilismo. O pouco tempo que tem passa-o muitas vezes nas provas, local onde se abstrai “dos problemas do dia-a-dia”. “Nem tenho tempo para pensar neles”, refere.
07-07-2015
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