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Câmara de Azambuja assina protocolo com Associação dos Arqueólogos Portugueses para arranque de projeto turístico e de investigação no CastroFoi finalmente dado o passo decisivo depois de muitos anos à espera do consenso de todos os proprietários dos terrenos onde se encontra este sítio arqueológico
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SA
26-07-2019 às 19:49 |
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Foi assinado o Protocolo de Colaboração entre o Município de Azambuja, a União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa e a Associação de Arqueólogos Portugueses tendo em vista a a promoção do estudo, preservação, conservação e divulgação do Castro de Vila Nova de S. Pedro, através da partilha de recursos humanos, técnicos e materiais.
Com este protocolo, a Associação de Arqueólogos Portugueses compromete-se a realizar trabalhos de investigação, conservação, restauro e musealização do sítio arqueológico; realização de trabalhos de limpeza na área envolvente ao monumento, bem como, a dinamização e promoção de visitas ao Castro de Vila Nova de S. Pedro, e ao Museu Arqueológico do Carmo, onde se encontram depositados materiais arqueológicos do sítio. Este passo foi dado no seguimento da tomada de posse dos terrenos do Castro pela autarquia após ter finalmente chegado a acordo com todos os proprietários. Recorde-se que uma das proprietárias sempre manifestou pouca vontade de passar os terrenos para a alçada do município, durante décadas, mas ambas as entidades chegaram a acordo para o pagamento de uma renda mensal de 300 euros por mês. O Valor Local sabe que a expropriação esteve mais do que uma vez em cima da mesa. Numa das últimas reuniões de Câmara, Luís de Sousa, presidente da autarquia disse mesmo que na reta final das negociações a proprietária exigiu uma verba de renda superior à que estava a ser negociada. Com este protocolo, o Município de Azambuja, compromete-se a conceber e colocar mobiliário urbano, estabelecendo o percurso até ao Castro, contendo sinalética informativa, bem como sinalização de orientação e de carácter turístico-cultural; e promover a criação de um centro interpretativo, que enquadre os visitantes no contexto das sociedades pré-históricas. Em conjunto com a União de Freguesias, a Câmara Municipal, compromete-se, ainda, a apoiar financeiramente as campanhas de verão, nomeadamente a alimentação das equipas técnicas e a realização de atividades de arqueologia destinadas ao público, como por exemplo, o dia aberto. Refira-se que o Castro de Vila Nova de São encontra-se classificado como Monumento Nacional, desde 1971. |
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