Realiza-se no próximo dia 13 de julho, a cerimónia de assinatura do protocolo celebrado ente o Município de Azambuja e a Associação de Comércio, Indústria e Serviços do Município de Azambuja (ACISMA) com vista à criação e gestão do Gabinete de Informação e Apoio à Empresa e ao Empreendedor (GIAEE). A sessão irá decorrer pelas 15h, no Salão Nobre dos Paços de Concelho, em Azambuja.
Este gabinete terá como missão promover o empreendedorismo, a criação de emprego e a disponibilização de informação qualificada, assumindo-se como plataforma de interface entre os empresários e os agentes locais e sectoriais com influência na actividade económica, criando condições para um ambiente de negócios competitivo e para o crescimento sustentado do emprego local com assumido ênfase no desenvolvimento da economia de proximidade como motor de desenvolvimento e de competitividade concelhia.
A criação do GIAEE vai permitir "a promoção do potencial económico do concelho de Azambuja para o ambiente empresarial; a captação de investimento económico, social e empresarial; a disponibilização de informação e apoio aos empresários e aos empreendedores – inseridos no actual ecossistema empresarial concelhio ou que demonstrem interesse em integrar ou participar do mesmo – sobre incentivos, apoios e instrumentos de financiamento público ou privado da sua actividade, designadamente os resultantes do novo Quadro Comunitário; a recolha e sistematização de informação de suporte à actividade económica do concelho; a prestação de informações sobre os instrumentos de apoio à criação, reestruturação e reconversão de empresas em diversas áreas: indústria, agricultura, comércio, serviços e outros; o apoio no relacionamento dos empresários e dos empreendedores junto das diversas entidades públicas e privadas, assumindo um papel ativo de parceiro nas relações interinstitucionais", refere a autarquia.
A posição da ACISMA sobre este projeto:
GAAE - Uma decisão estratégica
No dia 5 de Junho, por proposta da ACISMA, foi aprovado em sessão de Câmara um documento que pode considerar-se de alcance estratégico e de enorme relevância no futuro de médio e longo prazo do concelho de Azambuja. Trata-se do protocolo de criação de um Gabinete de Apoio à Atividade Económica. A criação deste Gabinete pode ajudar a resolver várias lacunas que, em termos de apoio à atividade económica e aos empresários, o concelho denotava. Desde logo permite, apesar da gestão executiva pertencer à ACISMA, ser – nos termos do protocolo – um instrumento ágil da própria Câmara Municipal na abordagem das reflexões que vão sendo necessárias em virtude dos desafios da Agenda 2020, mas igualmente potenciar uma maior aproximação entre a autarquia e o tecido empresarial no campo das iniciativas em torno de objetivos concretos.
Contudo, a criação deste GAAE vai, pretende ir, bastante mais longe. Na verdade ele surge para colmatar um aspeto em que o concelho de Azambuja tinha ficado para trás no cotejo com alguns dos concelhos limítrofes que já possuem estruturas semelhantes (embora, como veremos adiante, de alcance menos abrangente…) e igualmente para provocar uma maior reflexão sobre as nossas debilidades e sobre as nossas potencialidades em termos do posicionamento económico-social compaginando tudo isso com a nossa competitividade num contexto regional. Até à criação deste Gabinete as iniciativas de fundo sobre essas matérias foram sempre casuísticas e/ou sem continuidade (um exemplo disso foi a pouca relevância dada Plano Mateus, mandado elaborar pelo anterior executivo camarário e que nunca foi discutido nos -ermos que merecia apesar de ter ficado, nas suas conclusões, muito aquém daquilo que se pretendia…). E aqui não adianta apontar culpas… embora seja de reconhecer que a ACISMA – como já dissemos noutros fóruns – tem aqui especiais responsabilidades porque caber-lhe-ia provocar essa discussão e não o fez por falta de recursos mas também e sobretudo, por ter canalizado todos os escassos meios disponíveis para a formação profissional com prejuízo da sua intervenção nessa área que deveria ser a sua principal função…!
O caminho que passamos a trilhar é outro até porque os desafios colocados pelo novo Quadro Comunitário a isso obrigam se quisermos evitar que o concelho de Azambuja desperdice mais esta oportunidade. A análise resultante de um olhar atento sobre o nosso tecido empresarial não admite dúvidas... se excluirmos algumas grandes empresas verificamos que estamos em presença de, fundamentalmente, micro e pequenas empresas com enormes dificuldades em aceder a um Quadro Comunitário exigente em termos da qualidade das candidaturas apresentadas. Neste capítulo o GAAE surge com a pretensão de ser inovador: fazendo apelo e dando prioridade a jovens técnicos de diferentes áreas do conhecimento que existem no concelho, o Gabinete pretende em matéria de apoios comunitários ou outros, ter uma atuação proactiva identificando oportunidades, contactando as empresas ou empresários que no concelho tenham melhores condições e sensibilizando-os para potenciais candidaturas colocando à sua disposição o conhecimento para tal e sobretudo, numa segunda fase do projeto, o acompanhamento que se entenda necessário para assegurar o sucesso dos financiamentos obtidos, sendo, nesta vertente, verdadeiramente inovador em relação a outros gabinetes semelhantes.
Um outro aspeto que merecerá atenção do GAAE, num horizonte temporal de médio prazo, será a constituição de um Concelho Consultivo em que terão assento a Câmara Municipal, personalidades de relevo em matéria social, económica e politica e sobretudo empresas e empresários da região, para dar consistência estratégica nas opções económicas e sociais que o futuro não deixará de colocar ao nosso concelho.
Este protocolo tem ainda características inovadoras nos mecanismos relacionais entre uma instituição da sociedade civil e a autarquia estabelecendo mecanismos de total transparência, a todos os níveis, nessa relação e que mereceu por isso a aprovação unânime de todas as forças politicas.
Tal como se disse nessa sessão camarária, a criação do GAAE não é, só por si, garantia de sucesso… mas a sua não criação ou o seu fracasso será um insucesso que este concelho não pode dar-se, neste momento, ao luxo de consentir. Em nome do futuro!
09-07-2015
Este gabinete terá como missão promover o empreendedorismo, a criação de emprego e a disponibilização de informação qualificada, assumindo-se como plataforma de interface entre os empresários e os agentes locais e sectoriais com influência na actividade económica, criando condições para um ambiente de negócios competitivo e para o crescimento sustentado do emprego local com assumido ênfase no desenvolvimento da economia de proximidade como motor de desenvolvimento e de competitividade concelhia.
A criação do GIAEE vai permitir "a promoção do potencial económico do concelho de Azambuja para o ambiente empresarial; a captação de investimento económico, social e empresarial; a disponibilização de informação e apoio aos empresários e aos empreendedores – inseridos no actual ecossistema empresarial concelhio ou que demonstrem interesse em integrar ou participar do mesmo – sobre incentivos, apoios e instrumentos de financiamento público ou privado da sua actividade, designadamente os resultantes do novo Quadro Comunitário; a recolha e sistematização de informação de suporte à actividade económica do concelho; a prestação de informações sobre os instrumentos de apoio à criação, reestruturação e reconversão de empresas em diversas áreas: indústria, agricultura, comércio, serviços e outros; o apoio no relacionamento dos empresários e dos empreendedores junto das diversas entidades públicas e privadas, assumindo um papel ativo de parceiro nas relações interinstitucionais", refere a autarquia.
A posição da ACISMA sobre este projeto:
GAAE - Uma decisão estratégica
No dia 5 de Junho, por proposta da ACISMA, foi aprovado em sessão de Câmara um documento que pode considerar-se de alcance estratégico e de enorme relevância no futuro de médio e longo prazo do concelho de Azambuja. Trata-se do protocolo de criação de um Gabinete de Apoio à Atividade Económica. A criação deste Gabinete pode ajudar a resolver várias lacunas que, em termos de apoio à atividade económica e aos empresários, o concelho denotava. Desde logo permite, apesar da gestão executiva pertencer à ACISMA, ser – nos termos do protocolo – um instrumento ágil da própria Câmara Municipal na abordagem das reflexões que vão sendo necessárias em virtude dos desafios da Agenda 2020, mas igualmente potenciar uma maior aproximação entre a autarquia e o tecido empresarial no campo das iniciativas em torno de objetivos concretos.
Contudo, a criação deste GAAE vai, pretende ir, bastante mais longe. Na verdade ele surge para colmatar um aspeto em que o concelho de Azambuja tinha ficado para trás no cotejo com alguns dos concelhos limítrofes que já possuem estruturas semelhantes (embora, como veremos adiante, de alcance menos abrangente…) e igualmente para provocar uma maior reflexão sobre as nossas debilidades e sobre as nossas potencialidades em termos do posicionamento económico-social compaginando tudo isso com a nossa competitividade num contexto regional. Até à criação deste Gabinete as iniciativas de fundo sobre essas matérias foram sempre casuísticas e/ou sem continuidade (um exemplo disso foi a pouca relevância dada Plano Mateus, mandado elaborar pelo anterior executivo camarário e que nunca foi discutido nos -ermos que merecia apesar de ter ficado, nas suas conclusões, muito aquém daquilo que se pretendia…). E aqui não adianta apontar culpas… embora seja de reconhecer que a ACISMA – como já dissemos noutros fóruns – tem aqui especiais responsabilidades porque caber-lhe-ia provocar essa discussão e não o fez por falta de recursos mas também e sobretudo, por ter canalizado todos os escassos meios disponíveis para a formação profissional com prejuízo da sua intervenção nessa área que deveria ser a sua principal função…!
O caminho que passamos a trilhar é outro até porque os desafios colocados pelo novo Quadro Comunitário a isso obrigam se quisermos evitar que o concelho de Azambuja desperdice mais esta oportunidade. A análise resultante de um olhar atento sobre o nosso tecido empresarial não admite dúvidas... se excluirmos algumas grandes empresas verificamos que estamos em presença de, fundamentalmente, micro e pequenas empresas com enormes dificuldades em aceder a um Quadro Comunitário exigente em termos da qualidade das candidaturas apresentadas. Neste capítulo o GAAE surge com a pretensão de ser inovador: fazendo apelo e dando prioridade a jovens técnicos de diferentes áreas do conhecimento que existem no concelho, o Gabinete pretende em matéria de apoios comunitários ou outros, ter uma atuação proactiva identificando oportunidades, contactando as empresas ou empresários que no concelho tenham melhores condições e sensibilizando-os para potenciais candidaturas colocando à sua disposição o conhecimento para tal e sobretudo, numa segunda fase do projeto, o acompanhamento que se entenda necessário para assegurar o sucesso dos financiamentos obtidos, sendo, nesta vertente, verdadeiramente inovador em relação a outros gabinetes semelhantes.
Um outro aspeto que merecerá atenção do GAAE, num horizonte temporal de médio prazo, será a constituição de um Concelho Consultivo em que terão assento a Câmara Municipal, personalidades de relevo em matéria social, económica e politica e sobretudo empresas e empresários da região, para dar consistência estratégica nas opções económicas e sociais que o futuro não deixará de colocar ao nosso concelho.
Este protocolo tem ainda características inovadoras nos mecanismos relacionais entre uma instituição da sociedade civil e a autarquia estabelecendo mecanismos de total transparência, a todos os níveis, nessa relação e que mereceu por isso a aprovação unânime de todas as forças politicas.
Tal como se disse nessa sessão camarária, a criação do GAAE não é, só por si, garantia de sucesso… mas a sua não criação ou o seu fracasso será um insucesso que este concelho não pode dar-se, neste momento, ao luxo de consentir. Em nome do futuro!
09-07-2015
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