Câmara de Azambuja já deu entrada no tribunal do processo contra o Estado no âmbito da OpelLuís de Sousa quer colocar um ponto final neste dossier
Sílvia Agostinho
21-04-2017 às 22:31 Foi entregue no dia 4 de abril o processo em tribunal da Câmara de Azambuja que reclama uma indemnização de 904 mil euros, tendo em conta a deslocalização da fábrica da Opel naquele concelho em 2006 para Saragoça. A Câmara quer ser compensada por ter acedido a um perdão de impostos entre 2000 e 2008 com a promessa de mais postos de trabalho por parte da GM que acabaram por não se efetivar.
"Tal como nós quando não pagamos às finanças somos penalizados, neste caso também exigimos o que nos é devido neste processo. Queremos esquecer esta mágoa e partir para outra mas antes recebermos aquilo que o Estado sempre disse que tínhamos direito, em virtude da saída da Opel", refere Luís de Sousa, presidente da Câmara de Azambuja, ao Valor Local. A GM pagou, na altura, uma indemnização de 17,702 milhões de euros ao Estado no âmbito da compensação pelo encerramento da fábrica tendo em conta que não conseguiu cumprir o contrato até ao fim (2008). Luís de Sousa não considera que houve pouco empenho do seu antecessor, Joaquim Ramos, nesta matéria, dado que só agora é que a ação judicial entra em tribunal, depois de muitas conversações com este Governo, e o anterior "em que me davam muita razão mas depois não faziam nada". Tendo em conta que estamos em ano eleitoral, e a ação contra o Estado ocorre quando o PS, o seu partido, está no poder, não se mostra incomodado. ComentáriosSeja o primeiro a comentar
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