Câmara do Cartaxo reclama posse dos terrenos da AviprontoEmpresa continua sem cumprir protocolo estabelecido com a Câmara Municipal do Cartaxo em 2008 para se instalar na Zona de Atividades Económicas do Casal Branco (ZAE-Casal Branco), em Pontével.
13-08-2017 às 23:19
O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, propôs na última reunião do executivo, que decorreu no dia 7 de agosto, a reversão a favor do município, dos terrenos que a Avipronto detém na ZAE-Casal Branco, em Pontével.
O autarca defendeu que “os 20 lotes de terreno entregues à Avipronto pelo valor simbólico de 1 euro, devem regressar ao património do município”, esclarecendo que “apesar da insistência e dos inúmeros contactos com a empresa”, a Avipronto “não mostrou qualquer iniciativa real para iniciar os trabalhos de infraestruturas a que está obrigada pelo protocolo assinado em 2008”. Para Pedro Magalhães Ribeiro, “as expectativas criadas na altura, quer no que respeita ao investimento a fazer, quer aos postos de trabalho diretos e indiretos a criar pela empresa, não se concretizaram”. O presidente de Câmara que informou “o executivo ao longo do mandato, sobre os esforços efetuados junto da empresa para que esta cumprisse a sua parte do acordo”, considera que “o facto de termos três empresas com aspirações reais a instalar os seus negócios na ZAE do Casal Branco, fazem deste o momento certo para exercer o direito de reversão sobre aqueles terrenos, de desvincular o município de qualquer obrigação com a Avipronto”, para que o Casal Branco possa “sair deste impasse e possa voltar a ter possibilidade de se constituir como um espaço disponível para as empresas. A reversão dos terrenos poderá trazer o Casal Branco de volta à vida económica do concelho e da região”. A reversão dos terrenos para o município “permitirá a procura de soluções para o investimento nas infraestruturas comuns que sabemos serem necessárias”, explicou o autarca, referindo que “uma das soluções consideradas, é que estas possam ser uma contrapartida das empresas que ali se venham a instalar”. A proposta do presidente da Câmara Municipal foi aprovada por unanimidade, com o voto favorável de todas as forças políticas representadas na Câmara Municipal. A decisão final deverá agora ser deliberada na sessão da Assembleia Municipal que decorrerá no início de setembro. ComentáriosSeja o primeiro a comentar...
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