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Cerci Azambuja: Novos cooperadores irritados com exigências de última horaDezenas de cooperadores estão indignados com a forma de como estão a ser tratados para poderem ajudar a instituição
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Miguel António Rodrigues
24-01-2020 às 13:00 
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Um processo que à partida poderia parecer simples está a tornar-se uma dor de cabeça para alguns novos cooperadores da Cerci.
Ao Valor Local chegaram algumas queixas sobre a forma como estão a ser interpretados os estatutos da instituição. Alertados pela assembleia geral de que as eleições teriam de ser adiadas por causa da verificação das assinaturas, alguns novos cooperadores inscritos, cerca de uma semana antes das eleições, consideram, agora, que o facto de terem de se deslocar às instalações da Cerci para mostrarem o cartão de cidadão e declararem que são sócios de forma voluntária "é um atentado à instituição e aos seus valores". Ao Valor Local chegaram relatos de desconforto que apontam "para uma desorganização da parte da direção". "Não acreditarem que queremos ajudar a instituição só revela um desconforto por parte da atual direção que há 30 anos está no poder". Um cooperador que não quis ser identificado devido à sua atividade profissional, explicou que não faz sentido que a secretaria tivesse "recebido os cooperadores, lhes atribuísse um numero de sócio e recebesse a jóia e as quotas anuais, para agora desconfiar". Certo é que muitas das propostas foram entregues digitalizadas, faltando os originais e o respetivo documento de identificação. O Valor Local sabe que os protestos têm sido muitos junto da Cerci e que muitos dos cooperantes estão a recusar deslocar-se à secretaria por motivos profissionais. O mesmo sócio considera inclusive que na sua opinião "isto parece um jogo de futebol onde o clube mais fraco quer ganhar o jogo na secretaria". A situação da alteração das eleições tem sido muito discutida. Entre as listas encabeçadas por José Manuel Franco e Vasco Ramos existe o sentimento de que este processo poderia ter sido muito mais ágil. Presidente da Assembleia Geral admite omissões nos estatutos Contatada pelo Valor Local, a presidente da Assembleia Geral da Cerci, Liliana dos Santos admite que os atuais estatutos são omissos no que toca aos pagamentos dos cooperadores. Ao nosso jornal, refere que o facto de se aceitar o pagamento das quotas antes das fichas serem validadas pela administração está a gerar polémica entre os cooperadores. Liliana dos Santos admite que foram chamados a fazer prova da sua intenção de se associar à instituição apenas algumas dezenas de novos sócios e que isso se deve ao número anómalo de inscrições nos últimos dias. O Valor Local sabe que com este ato eleitoral, a Cerci quase que duplicou o número de cooperadores, algo que Liliana dos Santos diz ser positivo, referindo que tal foi inédito em 40 anos de existência da instituição. Sobre decisão de adiar as eleições, refere que "houve muita ponderação" e assume que a secretaria não estava preparada para uma afluência tão grande de novos sócios. Liliana dos Santos não quer fazer futurologia quanto a possíveis alterações estatutárias, até porque diz que está de saída da instituição a partir de 7 de fevereiro, dia das eleições. O Valor Local sabe que chegaram a existir negociações entre as listas, no entanto, nunca chegaram a um acordo para agilizar o processo de reconhecimento dos novos cooperadores. Num curto comunicado, a lista de José Manuel Franco refere que o adiamento "em nada vem beneficiar ou prejudicar qualquer uma das listas concorrentes, ao contrário de alguns comentários publicados nas redes sociais". No entanto, este parece não ser o entendimento da lista liderada por Vasco Ramos que considera este episódio como uma pedra na engrenagem e uma forma de "ganhar tempo" por parte da futura lista que considera ser de continuidade ao atual projeto, caso saia vencedora a 7 de fevereiro. 
Carta enviada aos cooperantes
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Tenho de concordar com a Elisabete. Convém ler com atenção o que outros escrevem e saber interpretar. Nenhuma lista é abonada por tal artigo e a Instituição só fica mal vista. Não leva a lado nenhum. Se duvidas houveram, penso, que se deve respeitar a decisão da mesa de assembleia
João Silva
Alcoentre
28-01-2020 às 04:04
De facto confirmo, e não vou a lado nenhum. Fiz uma inscrição, paguei a cota para o ano todo (2020) e coloquei o nome da instituição na minha declaração do IRS. Estão a duvidar de quê. Parvos.
José Teixeira
Carregado
24-01-2020 às 10:19
Tem de haver calma e bom senso, depois de ler este artigo e refletir as palavras da Liliana, acredito que realmente a afluência dos novos cooperadores foi um problema para a secretaria, que até ai tinha um trabalho rotineiro. Acho que os comentários que aparecem nas redes sociais não servem as listas concorrentes e poderão não ajudar a NOSSA CERCI.
Elisabete Tristão
Azambuja
24-01-2020 às 05:38
João Silva
Alcoentre
28-01-2020 às 04:04
De facto confirmo, e não vou a lado nenhum. Fiz uma inscrição, paguei a cota para o ano todo (2020) e coloquei o nome da instituição na minha declaração do IRS. Estão a duvidar de quê. Parvos.
José Teixeira
Carregado
24-01-2020 às 10:19
Tem de haver calma e bom senso, depois de ler este artigo e refletir as palavras da Liliana, acredito que realmente a afluência dos novos cooperadores foi um problema para a secretaria, que até ai tinha um trabalho rotineiro. Acho que os comentários que aparecem nas redes sociais não servem as listas concorrentes e poderão não ajudar a NOSSA CERCI.
Elisabete Tristão
Azambuja
24-01-2020 às 05:38
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