Cerci Flor da Vida já vai poder contratar médicos para o concelho de Azambuja
Em causa clínicos que vêm trabalhar à hora à partida com melhores condições do que aquelas que são oferecidas pelas empresas de trabalho temporário
| 28 Fev 2023 11:28
Sílvia Agostinho Nas próximas semanas, a Cerci Flor da Vida já vai poder contratar médicos tarefeiros com o objetivo de se dirimir a falta de clínicos no concelho de Azambuja. Cerca de 90 por cento dos utentes não têm médico de família. Têm sido abertos concursos pela Adminsitração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) para captar médicos mas as vagas não têm sido preenchidas, pelo que a expetativa para se perceber até que ponto a contratação de médicos neste modelo pode ser mais atraente ou não é uma das questões . Esta segunda-feira, representantes da Câmara de Azambuja, da Cerci, do Movimento Cívico pela Saúde em Azambuja, a diretora do ACES Estuário do Tejo, Sofia Theriaga, Luís Pisco, presidente da ARS-LVT, e a adjunta do CEO da Saúde, Fernando Araújo, reuniram-se no sentido de agilizar todo o processo e assinar o protocolo.
Nas próximas semanas, a IPSS vai poder contratar esses médicos por um valor hora que não será inferior a 27 euros, podendo essa verba ser reforçada pelo município ou juntas. Ao contrário das empresas de trabalho temporário, a Cerci Flor da Vida abdica de reter qualquer valor dessas verbas contratualizadas com o Serviço Nacional de Saúde. Conforme o Valor Local adiantou, a instituição já está no terreno em contacto com clínicos interessados. Serão à partida médicos que já fazem serviço noutros locais, e que vão conceder algumas horas da sua agenda à prestação de consultas no concelho, que ainda não conseguiu captar mais do que três clínicos, nesta altura, a tempo inteiro: A diretora do centro de saúde, Raquel Caetano, e os médicos Regina Freitas e José Viscainho. Armando Martins, do Movimento Cívico pela Saúde em Azambuja, refere ao Valor Local que a representante de Fernando Araújo deu a conhecer que o Governo pretende fazer com que a passagem da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Azambuja a Unidade de Saúde Familiar poderá ser alvo de um processo mais célere, dado que até à data este tipo de processos demora seis anos. Por outro lado, os utentes de Virtudes, assim que o quadro de clínicos no centro de saúde de Azambuja, possa estar mais estabilizado poderão voltar a ter consultas na sede de concelho e não em Aveiras de Cima como acontece atualmente. Algo que já foi alvo de queixas devido à falta de transportes. Notícias Relacionadas:
Comentários Como munícipe do concelho de Azambuja, tendo a minha esposa 70% de incapacidade, com uma doença degenerativa crónica, incapacitante e progressiva e, estando sem médico de família desde 2019, aquando da aposentação do Dr. Casimiro, é de louvar todas as iniciativas com o objetivo de conseguir que toda a população tenha médico de família. Bem hajam! Manuel Varanda 16/07, 23:13 |
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