Crianças do Cadaval foram “agentes da GNR” por um dia
A iniciativa consistiu numa “Operação STOP” simulada, efetuada pelos pequenos “policiais”, que visou a entrega de panfletos informativos sobre aquela temática.
24-05-2016 às 10:56
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Cadaval promoveu, a 20 de maio, a ação de sensibilização “Gestão de Conflitos em Contexto Escolar”, a qual envolveu cerca de 270 alunos do pré-escolar e 1.º ciclo do Cadaval. A iniciativa consistiu numa “Operação STOP” simulada, efetuada pelos pequenos “policiais”, que visou a entrega de panfletos informativos sobre aquela temática.
O tema da atividade – Gestão de Conflitos em Contexto Escolar – faz parte do plano de ação da Comissão de Crianças e Jovens do Cadaval, tendo sido proposto, àquela instância, pelo Agrupamento de Escolas do Cadaval, segundo informa a porta-voz da comissão alargada da CPCJ, Edviges Serrenho Ferreira. De acordo com a mesma, coube ao comandante do Posto da GNR do Cadaval, Carlos Codinha, enquanto líder do grupo de trabalho, idealizar a "Operação STOP". A mesma visou, segundo a representante da CPCJ Cadaval, «envolver as crianças de forma mais divertida e dinâmica, facilitando a passagem da informação pretendida», considerando ser esta a melhor forma de chegar aos respetivos pais e à comunidade em geral. Pretendeu ainda a iniciativa «contribuir para uma perspetiva do conflito mais positiva, mais saudável, onde se dê lugar ao diálogo, à troca de ideias e conhecimentos, em detrimento do conflito agressivo e violento», revela. A CPCJ do Cadaval contou, para este fim, com a «importante parceria» da GNR do Cadaval, Agrupamento de Escolas do Cadaval e Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa. Nesta atividade, estiveram envolvidas cerca de 270 crianças da Escola Básica do Cadaval, do pré-escolar e 1.º ciclo, bem como da creche "As Pintinhas" (Santa Casa da Misericórdia do Cadaval). Em que consistiu a ação
A ação aconteceu em formato de "Operação STOP", através da qual os diferentes grupos de crianças, devidamente identificadas com colete refletor (com os logótipos da CPCJ Cadaval e da GNR), mandaram parar as viaturas, com a ajuda de agentes da GNR, e entregaram um panfleto, também ele desenvolvido pelo grupo de trabalho da CPCJ do Cadaval. No panfleto entregue constava informação acerca da Gestão de Conflitos em Contexto Escolar, nomeadamente «algumas estratégias que podem ser trabalhadas em casa, pelos pais, e também na escola, pelas educadoras(es), auxiliares e professoras(es)», adianta Edviges Ferreira. A CPCJ do Cadaval faz um balanço geral «muito positivo» da atividade. «As crianças estavam contentes por participarem numa operação deste género, e, no geral, os condutores intercetados também foram muito recetivos à ação realizada», nota. «Também as educadoras(es), auxiliares e professoras(es) nos deram um feedback muito positivo sobre a forma como se desenvolveu a atividade, e no final quiseram levar panfletos para distribuir na escola», diz. A CPCJ do Cadaval considera «muito importante» dinamizar estas ações, contribuindo para uma aproximação à comunidade e para um maior esclarecimento acerca do trabalho realizado por aquele organismo. Permitem ainda demonstrar o «papel positivo» da Comissão na sociedade, enquanto entidade promotora e defensora dos direitos das crianças. A atividade da CPCJ do Cadaval Criada na década de 90, a atividade da CPCJ do Cadaval tem-se pautado por um trabalho realizado em duas modalidades - alargada e restrita, avança Carlos Pereira, membro da CPCJ do Cadaval nessas duas vertentes. No âmbito da modalidade alargada, a Comissão tem levado a cabo ações que visam a interação com crianças e a capacitação parental adequada das famílias. Quanto à modalidade restrita, a CPCJ Cadaval tem trabalhado «de forma mais íntima» com as famílias, crianças e jovens, «tentando minimizar os efeitos perversos dos perigos sinalizados», explica. Ocupando, atualmente, o edifício do espaço associativo do município (antiga central de camionagem), Carlos Pereira, também membro da CPCJ, entende reunirem-se, agora, «condições que permitem trabalhar com a resposta desejada. As três salas (de trabalho, de reuniões e de psicologia) estão suficientemente modernizadas para que nos sintamos realizados», acrescenta.
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