c/vídeo: Centro Escolar de Pontével deverá estar pronto no início de 2019A nova escola está preparada para receber cerca de 275 crianças, tem mais valências e está a ser um desafio a sua construção
Sílvia Agostinho/Miguel António Rodrigues
25-07-2018 às 09:54 O novo centro escolar de Pontével cuja obra se encontra em andamento deverá abrir as suas portas a alunos, professores e restante comunidade educativa no primeiro trimestre de 2019. O equipamento é composto por jardim-de-infância e escola básica, com um custo de 1 milhão 125 mil euros comparticipado em 85 por cento por fundos comunitários.
Pedro Ribeiro, presidente do município do Cartaxo, refere que a nova escola está preparada para receber cerca de 275 crianças, havendo a possibilidade de no futuro, e no caso da população escolar vir a escassear receber alunos de outras escolas do Agrupamento D. Sancho I. Para a atual escola do primeiro ciclo será transferido o centro de dia de Pontével que necessita de melhores instalações. O novo centro escolar disporá de oito salas de primeiro ciclo e três salas de jardim-de-infância. Os alunos vão partilhar um refeitório comum, pensado para dar resposta às necessidades das diferentes idades com uma zona de self-service para as crianças com mais idade poderem iniciar a sua autonomia durante as refeições, mas terá também novos equipamentos, como um banho-maria portátil para as refeições servidas nas mesas aos mais pequenos. As novas salas serão servidas por um mini polidesportivo e por duas salas polivalentes, que permitem diferentes configurações conforme as necessidades das atividades escolares, permitindo novas possibilidades de ensino/aprendizagem. Pedro Ribeiro saúda a boa articulação entre o empreiteiro, Construaza, a Câmara e os serviços municipais. O autarca sublinha que os atrasos não são significativos pese embora a autarquia tenha manifestado na altura da adjudicação, em janeiro de 2017, que esperava ter a obra pronta no prazo de um ano, o que não veio a acontecer. Guilherme Monteiro, engenheiro civil da Construaza, refere que a obra tem apresentado alguns desafios nomeadamente quanto ao tipo de solo “muito rochoso” o que implicou o recurso a uma retroescavadora com martelo hidráulico. Por outro lado, está a ser usada nesta obra laje pré-fabricada, o que significa também uma inovação para a empresa. O projeto foi definido, com grande enfoque nas questões de sustentabilidade energética, que permitirão aos edifícios manterem temperaturas de 22 graus ao longo de todo o ano, quer através da instalação de sistemas de climatização de muito baixo consumo, quer pelo uso de pavimento radiante. Para além do cuidado com o isolamento térmico, serão ainda usadas soluções de construção que vão permitir o aproveitamento solar dos envidraçados no inverno, ou o seu ensombramento, no verão, de forma a se proceder uma poupança de energia. Para Guilherme Monteiro, tem “um significado especial a Construaza participar numa obra destinada às crianças, como já antes foi importante fazermos obras a pensar na população mais idosa”. “Tentamos sempre marcar presença nas obras de cariz social”.
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