
A população de Vale do Paraíso acorreu em massa, este sábado, à inauguração do novo lar da Associação Nossa Senhora do Paraíso, que até agora funcionava apenas em regime de centro de dia e apoio domiciliário. A nova estrutura contou com a presença do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Mota Soares.
Na altura dos discursos, o presidente da instituição José Eduardo Pereira não foi parco em elogios ao titular da pasta pela forma como sempre procurou agilizar os processos tendo em conta a abertura deste lar, que recorde-se possui 12 camas, com seis suites duplas. Uma palavra de agradecimento também para a Construaza, que teve a seu cargo esta obra, "cumprindo escrupulosamente o caderno de encargos". Na resposta, O ministro dirigindo-se a José Eduardo Serra num tom pouco usual de alguma informalidade retribuíu os elogios, e destacou o empenho do presidente da instituição que "se debateu por este sonho para a sua terra, abdicando de uma carreira no estrangeiro, e de outro conforto". O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, também se mostrou bastante agradecido para com o ministério de Mota Soares, e também aqui, o ministro fez questão de agradecer as palavras de Luís de Sousa, que no final entregou um conjunto de lembranças do concelho de Azambuja, nomeadamente uma peça feita por um artista local.
Mas a visita do titular da pasta da Solidariedade e Segurança Social começara duas horas antes na Santa Casa da Misericórdia de Azambuja, onde distribuiu abraços e beijos pelos funcionários e funcionárias da instituição de uma forma bastante efusiva. A deslocação a esta instituição serviu essencialmente para ficar a conhecer a nova obra do lar, com previsão de 43 camas, idealizada há vários anos.
Depois, a comitiva encaminhou-se para o Centro Social e Paroquial de Azambuja, não sem antes parar por breves instantes na zona do antigo Centro de Saúde, para cujos terrenos está prevista a construção de uma unidade para grandes dependentes. Antes das eleições de 2011, Mota Soares passou por Azambuja onde ficou a conhecer, na altura, os problemas do lar do Centro Social e Paroquial que enfrentava algumas dificuldades para abrir em pleno, dado que não cumpria as distâncias mínimas exigidas para os quartos dos idosos, naquele caso cerca de cinco centímetros. Mota Soares relembrou que muitos destes casos foram entretanto desbloqueados, pois "não faziam qualquer sentido, e comprometiam o número de vagas em lar".
SA
23-08-2015
21:23
SA
23-08-2015
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