Ainda se contam os prejuízos do incêndio de 3 de março que afetou parte da produção da Dura Automotive e da Caetano Coatings no Carregado. O presidente da Câmara Municipal que tem vindo a acompanhar mais de perto os esforços da Caetano Coatings, Pedro Folgado refere que no caso da Dura telefonou para a empresa, pôs os seus préstimos à disposição, mas não obteve especial resposta. “Nunca me ligaram de volta”, refere. Será agora recebido a 10 de abril pelo ministro da Economia para ver o que conseguirá agilizar no que toca à Caetano Coatings, nomeadamente, “que tipo de ajudas, e de financiamento será possível obter”.
Já quanto à Dura, a empresa tem-se mantido à margem do processo. De acordo com uma comunicação da empresa feita chegar ao Valor Local e a outros órgãos de comunicação social, através da sua sede na Alemanha, já que em Portugal qualquer contacto com a empresa tem sido evitado, cerca de 45 por cento dos 275 empregados da fábrica foram afetados pelos efeitos do incêndio. Fala-se em sete milhões de prejuízos mas o
No entanto assegura o comunicado que a produção da Dura tem continuado, tentando-se cumprir todos os prazos junto dos fornecedores, sendo que se encontra “a trabalhar junto dos mesmos de forma a satisfazer as suas necessidades. “A Dura está também a trabalhar e a fazer diligências com vista à colocação temporária da produção noutro local”, até porque “não poderá fazer planos até que o levantamento no terreno esteja concluído”. O Valor Local sabe que reina algum clima de apreensão entre os trabalhadores da empresa, muitos dos quais já terão ido trabalhar para outras unidades da Dura na República Checa e na Alemanha.
Devido ao incidente na fábrica de componentes Dura Automotive, a Autoeuropa procedeu à alteração do ‘mix' de produção diário, produzindo em maior quantidade os modelos Eos e Scirocco, e tenta também evitar sofrer maiores prejuízos tendo em conta o que aconteceu a um dos seus principais fornecedores.
Sílvia Agostinho
22-03-2015
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