Escola da Armada “desespera” por um novo futuro
Até ao ano de 2014, a antiga Escola da Armada, já tinha sido assaltada 15 vezes, o que resultou na degradação dos edifícios e no furto de vários equipamentos usados Miguel António Rodrigues 22-20-2015 às 22:58 Desde 2009 altura em que a Escola da Armada de Vila Franca de Xira fechou, que se têm multiplicado as tentativas da autarquia em ficar com o espaço. Todavia os valores pedidos pela ESTAMO, a empresa que comercializa os imóveis do Estado têm sido incomportáveis para a Câmara, mesmo tendo esta a fama de “gozar” de boa saúde financeira.
Desde o encerramento que a especulação tem tomado conta do possível negócio, com os valores a atingirem os 25 milhões de euros, ou mais recentemente os cerca de 9 milhões, conforma consta do site da empresa estatal. O espaço que está construído num terreno com acesso direto ao rio Tejo e à estrada nacional 10, ocupa uma extinção de 126.000 m2, sendo que cerca de 34 m2 são de área coberta. Desde que encerrou, que muito aconteceu naquele espaço. Até ao ano de 2014, a antiga Escola da Armada, já tinha sido assaltada 15 vezes, o que resultou na degradação dos edifícios e no furto de vários equipamentos usados, na altura, pela instituição. Nos dias de hoje, pouco resta para além das paredes e de alguns telhados. Infiltrações, lixo acumulado e materiais danificados, fazem agora parte de um cenário que outrora foi o espelho do brio do país. Aliás Vila Franca de Xira também se ressentiu com o encerramento da estrutura. Havia mais gente a consumir na cidade, os comboios partiam cheios de marinheiros da Quinta das Torres para todo o país, e a juntar ao encerramento parcial da Base de Alverca, esta foi uma “machadada” para o concelho. Segundo a Câmara de Vila Franca de Xira, ao longo dos últimos anos, esta foi uma questão transversal. A recuperação das instalações, por exemplo, para uma qualquer instituição de ensino, esteve quase sempre em cima da mesa.
Ao Valor Local, o município reitera que foram levadas a cabo muitas reuniões com o Estado e com outras entidades para avaliar a aquisição das instalações através de uma parceria. “Foram feitas, nomeadamente, reuniões com universidades”, mas apesar do interesse demonstrado “as várias possibilidades não evoluíram” até porque na altura os valores quer de aquisição, quer de adaptação e requalificação, chegavam a montantes muito avultados, “o que inviabilizou a possibilidade de instalação”. Um dos entraves à aquisição do espaço é o “valor excessivo, na medida em que não há possibilidade de uma rentabilização breve desse valor”. Todavia, não foi só o município de Vila Franca de Xira o único interessado no espaço. Segundo a câmara, existiram outros interessados “nomeadamente na área económica e empresarial, mas também aí não houve evolução”. Mas mesmo com valores de venda a rondar os 9 milhões de euros, a autarquia não coloca de parte a aquisição do espaço, mas reitera que apenas “como parceiro num projeto que efetivamente tenha em vista a rentabilização, num prazo relativamente breve, e que promova o desenvolvimento económico e social no concelho”. |
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