Escola da Quinta dos Gatos a necessitar de intervenção urgenteDesde as casas de banho, passando pelo mobiliário escolar, e caldeiras, diversas são as obras necessárias
Sílvia Agostinho
27-03-2018 às 19:33 A vereadora do PSD, Maria João Canilho, em reunião de Câmara de Azambuja, deu conta do estado de degradação na Escola Professor Inocêncio Carrilho Lopes, vulgo Quinta dos Gatos, na sede de concelho. Desde as caldeiras que não laboram devidamente durante o inverno, passando por casas de banho desativadas, mobiliário escolar degradado com as madeiras das secretárias lascadas de tudo um pouco “se pode presenciar neste estabelecimento”. O chão das salas também estará impróprio para consumo, “dado que foi colocado linóleo por cima dos tacos, e agora estes começam a ficar à vista, também com muita humidade à mistura”. Seria ainda importante que a autarquia providenciasse “uma pintura das paredes na área da cozinha onde o salgadiço é assustador”, referiu a autarca.
Sílvia Vítor, vereadora da Educação, em declarações ao Valor Local, estranha as queixas quanto à caldeira, “dado que não temos nenhuma indicação por parte da escola quanto a esse tipo de problemas”. “No final de janeiro, foi feita uma vistoria à escola com os nossos técnicos e com os técnicos de saúde, em que essa questão não foi observada”. A vistoria passou ainda pelas casas de banho, cujo quadro não coincide com o da vereadora da oposição. Sílvia Vítor ainda assim refere que há questões que “são da competência da Câmara e outras da junta de Azambuja”. “Sempre que qualquer escola nos reporte situações dessa natureza são encaminhadas e resolvidas”. A Câmara apenas estava a par do problema da humidade na parede que “será prontamente resolvida”. “O mobiliário também será substituído entretanto, embora a Câmara não tivesse essa informação”, ressalva. Algumas destaas questões foram novamente colocadas em reunião de Câmara desta terça-feira. A vereadora do pelouro voltou a confirmar a ação da Câmara nas obras em questão, nomeadamente na caldeira que arrancarão em breve, garantindo contudo que há ar condicionado no interior das salas. Foi ainda referido pelo presidente da Câmara de Azambuja que a diretora do agrupamento, Madalena Tavares, desconhecia o estado de coisas relativamente a esta escola. ComentáriosSeja o primeiro a comentar...
|
PUB
|
Leia também
As Marcas da Nossa SaudadeOs anos 50 do século passado foram em Portugal uma década de ouro no que a marcas diz respeito. Um pouco por todo o país floresceram muitas empresas que ainda hoje estão no ativo, ou pelo menos no nosso imaginário
|
Processo legionella- "Aquela fábrica está muito degradada"Três anos passados do surto de legionella, e depois do processo ter-se tornado público ouvimos testemunhas privilegiadas daqueles dias que abalaram o concelho de Vila Franca de Xira e o país.
|
50 Anos das Cheias - As memórias de uma tragédia nunca apagadasNa madrugada de 25 para 26 de novembro chuvas torrenciais inundam a região de Lisboa. Na primeira pessoa apresentamos os relatos de quem viveu esta tragédia por dentro e ainda tem uma história para contar 50 anos depois.
|