A plantação de olival nas freguesias de Alcoentre e Manique do Intendente segue a bom ritmo. Entrando em Vale Carril, o extenso campo fica quase a perder de vista. A exploração que se desenvolve em terrenos da cadeia de Alcoentre e da Torrebela está a cargo da empresa de Córdoba, Espanha, Campo Nuevo Técnicas Agícolas, SLU, que adquiriu essas terras. O Valor Local percorreu os vários quilómetros desta plantação cuja produção será canalizada quase na sua totalidade para o estrangeiro. Em 2017, ano em que a plantação alcançará a sua plenitude tornar-se-á no maior da Península Ibérica, e praticamente da Europa.
Oscar Orihuela, representante da empresa e responsável da Torrebela, revela ao Valor Local que numa fase inicial a empresa, uma das líderes do setor no país vizinho, pensou no Alentejo, onde já possui olivais mais pequenos, mas depressa mudou de ideias ao verificar da qualidade dos solos bem como da existência de “muita água” nestas terras, mas também “um bom clima”. Foram quase dois anos de estudo da área em questão do concelho de Azambuja. Estava assim criado o cenário perfeito para que em 2014 se tivessem iniciado os primeiros trabalhos no terreno. O facto de no local ainda se encontrarem muitos lagares antigos foi no sentido, igualmente, de se precipitar a escolha em causa. Dentro de dois anos, a azeitona já estará pronta a ser colhida.
Até ao natal deste ano, deverão estar plantados 700 hectares de olival, e ao cabo de quatro anos uns imponentes 2200 hectares. O suficiente para se pensar em exportar em larga escala para países como Espanha, Brasil, Itália, e uma parte para Portugal, embora menos significativa. Cinco mil toneladas de azeite serão produzidas nestes terrenos do concelho de Azambuja. Atualmente trabalham no olival cerca de 80 pessoas, sendo que cinco são espanhóis, os restantes são oriundos das localidades vizinhas como Manique, Rio Maior, Alcoentre. Quando a produção atingir o seu pico, prevê-se que o olival possa dar emprego a 200 trabalhadores, durante 10 meses por ano.
Oscar Orihuela, representante da empresa e responsável da Torrebela, revela ao Valor Local que numa fase inicial a empresa, uma das líderes do setor no país vizinho, pensou no Alentejo, onde já possui olivais mais pequenos, mas depressa mudou de ideias ao verificar da qualidade dos solos bem como da existência de “muita água” nestas terras, mas também “um bom clima”. Foram quase dois anos de estudo da área em questão do concelho de Azambuja. Estava assim criado o cenário perfeito para que em 2014 se tivessem iniciado os primeiros trabalhos no terreno. O facto de no local ainda se encontrarem muitos lagares antigos foi no sentido, igualmente, de se precipitar a escolha em causa. Dentro de dois anos, a azeitona já estará pronta a ser colhida.
Até ao natal deste ano, deverão estar plantados 700 hectares de olival, e ao cabo de quatro anos uns imponentes 2200 hectares. O suficiente para se pensar em exportar em larga escala para países como Espanha, Brasil, Itália, e uma parte para Portugal, embora menos significativa. Cinco mil toneladas de azeite serão produzidas nestes terrenos do concelho de Azambuja. Atualmente trabalham no olival cerca de 80 pessoas, sendo que cinco são espanhóis, os restantes são oriundos das localidades vizinhas como Manique, Rio Maior, Alcoentre. Quando a produção atingir o seu pico, prevê-se que o olival possa dar emprego a 200 trabalhadores, durante 10 meses por ano.
O responsável da Torrebela conta que a caça vai continuar a ter o seu espaço, mas o olival será definitivamente a principal aposta da quinta. Um lagar velho da Torrebela, e outro da antiga fábrica da cerâmica, serão também restaurados com a criação de um centro de formação também dedicado ao olival está em perspetiva.
Recentemente, um dos mais influentes empresários sauditas esteve no concelho de Azambuja, e teve a oportunidade de visitar a plantação. Oscar Orihuela confessa que a visita teve para já um carácter de observação. “Estamos disponíveis para dialogar com todos os que queiram adquirir o nosso azeite”.
O investimento no Ribatejo segundo este responsável ficará por este projeto, sendo que não estão no horizonte outras iniciativas semelhantes.
Com um investimento programado para mais dois anos, só que no que diz respeito à plantação, refere que o mesmo ainda não está “completamente quantificado”.
Tecnologia de ponta no novo olival
Tecnologicamente, esta plantação recorre ao que de mais inovador existe no que se refere ao cultivo da azeitona. De acordo com Juan Trinado, engenheiro de rega do departamento técnico da empresa, o projeto também está a mudar a cara da Torrebela, durante anos sem ser explorada, apenas dedicada ao eucalipto e caça. Com a entrada em cena desta empresa espanhola procedeu-se ao arranque de parte dos eucaliptais; e implementou-se no terreno toda uma logística específica tendo em vista o fim em causa. A variedade de azeitona é a espanhola Arbequina “com a apanha a ser feita de forma totalmente mecanizada, vital para se produzir azeites de tipo extra virgem destinados a um mercado de qualidade, e esse é também um dos objetivos primordiais do projeto”, salienta.
A rega faz-se pelo sistema gota a gota, com recurso a duas lagoas existentes na extensa propriedade, com interligação através de tubagens, e que abastecem as bombas de rega existentes. O técnico da Campo Nuevo salienta que são capazes de bombear um total de 880.000 litros/hora. Este sistema permite ainda uma filtragem das partículas que passam para as plantas, sendo que o adubo é também transportado através da rega; tudo numa lógica de eficiência energética. Só para se ter uma ideia, quando a plantação atingir o seu pleno, estarão instalados no terreno sete milhões de metros de tubos em todos os diâmetros. Para Juan Trinado, “este é um projeto que também é um sonho e um grande investimento, no qual se persegue acima de tudo a perfeição”.
Sílvia Agostinho
21-08-2015
16:26
Recentemente, um dos mais influentes empresários sauditas esteve no concelho de Azambuja, e teve a oportunidade de visitar a plantação. Oscar Orihuela confessa que a visita teve para já um carácter de observação. “Estamos disponíveis para dialogar com todos os que queiram adquirir o nosso azeite”.
O investimento no Ribatejo segundo este responsável ficará por este projeto, sendo que não estão no horizonte outras iniciativas semelhantes.
Com um investimento programado para mais dois anos, só que no que diz respeito à plantação, refere que o mesmo ainda não está “completamente quantificado”.
Tecnologia de ponta no novo olival
Tecnologicamente, esta plantação recorre ao que de mais inovador existe no que se refere ao cultivo da azeitona. De acordo com Juan Trinado, engenheiro de rega do departamento técnico da empresa, o projeto também está a mudar a cara da Torrebela, durante anos sem ser explorada, apenas dedicada ao eucalipto e caça. Com a entrada em cena desta empresa espanhola procedeu-se ao arranque de parte dos eucaliptais; e implementou-se no terreno toda uma logística específica tendo em vista o fim em causa. A variedade de azeitona é a espanhola Arbequina “com a apanha a ser feita de forma totalmente mecanizada, vital para se produzir azeites de tipo extra virgem destinados a um mercado de qualidade, e esse é também um dos objetivos primordiais do projeto”, salienta.
A rega faz-se pelo sistema gota a gota, com recurso a duas lagoas existentes na extensa propriedade, com interligação através de tubagens, e que abastecem as bombas de rega existentes. O técnico da Campo Nuevo salienta que são capazes de bombear um total de 880.000 litros/hora. Este sistema permite ainda uma filtragem das partículas que passam para as plantas, sendo que o adubo é também transportado através da rega; tudo numa lógica de eficiência energética. Só para se ter uma ideia, quando a plantação atingir o seu pleno, estarão instalados no terreno sete milhões de metros de tubos em todos os diâmetros. Para Juan Trinado, “este é um projeto que também é um sonho e um grande investimento, no qual se persegue acima de tudo a perfeição”.
Sílvia Agostinho
21-08-2015
16:26
Comentários
***
Vejo que ao fim de 40 anos, que passo nesta estrada, agora diariamente, e via terras abandonadas com algumas culturas, poucas e de pouco significado, mas vejo agora uma paisagem completamente diferente para melhor, graças a este mega investimento.
Tantos milhares de hectares que há por este país fora, se fossem assim aproveitados, imaginem o que seria para o nosso país e o que seria a nossa agricultura, que foi abandonada e desprezada durante tantos anos.
Que sirva de exemplo e que apareçam também portugueses com vontade de investir assim e deixarem-se de andar a fazer "coisas" com os bancos e outras "coisas" mais!
AFINAL EM PORTUGAL AINDA PODEM FAZER-SE!!!
25-8-2015
José Estrela / ASSEICEIRA/RIO MAIOR
***
Portugal tem necessidade destes grandes Investimentos, ajudará a nossa economia, dará algum emprego e se os Investidores ao fazer a promoção do seu azeite, mencionar de onde este produto provem, dará a Portugal uma nova projecção para outros Investimentos.....A dinamica dos nossos vizinhos de Espanha, mais uma vez em grande destaque....BEM HAJAM...
23-8-2015
João Silva/Alcobaça - Cela
***
Todos os dias circulo na nacional 366 e é com muito gosto que disfruto da vista que este grande olival proporciona.
22-8-2015
Samuel Serra/Asseiceira
Vejo que ao fim de 40 anos, que passo nesta estrada, agora diariamente, e via terras abandonadas com algumas culturas, poucas e de pouco significado, mas vejo agora uma paisagem completamente diferente para melhor, graças a este mega investimento.
Tantos milhares de hectares que há por este país fora, se fossem assim aproveitados, imaginem o que seria para o nosso país e o que seria a nossa agricultura, que foi abandonada e desprezada durante tantos anos.
Que sirva de exemplo e que apareçam também portugueses com vontade de investir assim e deixarem-se de andar a fazer "coisas" com os bancos e outras "coisas" mais!
AFINAL EM PORTUGAL AINDA PODEM FAZER-SE!!!
25-8-2015
José Estrela / ASSEICEIRA/RIO MAIOR
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Portugal tem necessidade destes grandes Investimentos, ajudará a nossa economia, dará algum emprego e se os Investidores ao fazer a promoção do seu azeite, mencionar de onde este produto provem, dará a Portugal uma nova projecção para outros Investimentos.....A dinamica dos nossos vizinhos de Espanha, mais uma vez em grande destaque....BEM HAJAM...
23-8-2015
João Silva/Alcobaça - Cela
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Todos os dias circulo na nacional 366 e é com muito gosto que disfruto da vista que este grande olival proporciona.
22-8-2015
Samuel Serra/Asseiceira