GDA homenageia antigas glórias do ténis de mesa
Azambuja pode vir a revitalizar antiga secção que fez história no GDA
Nuno Filipe
10-03-2017 às 19:01 Foi no âmbito das comemorações do seu 67º aniversário e durante o jantar de encerramento das mesmas, que o Grupo Desportivo de Azambuja (GDA) prestou homenagem perante cerca de 100 convivas a Margarida Lopes e Paula Mendonça, a dupla que em 1987, (já la vão 30 anos), trouxe para Azambuja a Taça de Portugal de juniores em Ténis de Mesa, após vencerem na final o poderoso Futebol Clube do Porto.
Muitas histórias se contaram, mas houve algo que marcou a noite: o desejo das pessoas ligadas à modalidade para que esta regresse ao GDA, um clube com tradição neste desporto que no passado levou o nome de Azambuja por todos os cantos do país. Esse regresso é uma porta que não está fechada, segundo o clube, mas para isso terá que existir um projeto com cabeça, tronco e membros, e que até poderá ter um “empurrãozinho” da própria federação portuguesa da modalidade. A esse respeito, o Valor Local falou com Pedro Miguel Moura, o atual Presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, e com Inês Louro, a autarca de Azambuja que ao mesmo tempo exerce as funções de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da mesma federação. Pedro Miguel, que não quis deixar de marcar presença nesta homenagem, pois segundo ele, além de estarem ali duas grandes atletas estavam duas grandes amigas, disse-nos: “Existem algumas formas de ajudar o clube, temos um projeto de desenvolvimento que se chama ‘Ténis de Mesa Vai à Escola’ que tem como objetivo aumentar a base de recrutamento de praticantes nas escolas, e dessa forma ajudar o clube a crescer”. Desta forma, “as pessoas da terra e do clube que queiram terão hipótese de o praticar com material, ou mesmo através de algum apoio financeiro”. Contudo “nada poderá ser trilhado por nós, terá de ser o clube a dar o arranque e a Federação cá estará para ajudar.” Nos discursos feitos durante a homenagem, ficou no ar a possibilidade de ser organizada em Azambuja uma prova nacional. Pedro Miguel diz-nos que poderá ajudar a reviver a semente da modalidade que já existe nos azambujenses. Falámos também com Inês Louro, e a antiga mesa tenista do GDA mostrou-se disposta a ajudar em tudo o que estiver ao seu alcance nestes quatro anos que durar o seu mandato na Federação, além de que, diz-nos, a sua geração “ainda sabe jogar alguma coisa” e poderá ser sempre uma mais-valia no arranque da modalidade, “pois apesar de hoje em dia se trabalhar de forma diferente do que se trabalhava naquele tempo, é sempre um incentivo para as crianças que se estão a iniciar, poder trabalhar com alguém que já teve nome na modalidade”. Em Azambuja, o Ténis de Mesa marcou uma era, e quem sabe se esta homenagem às glórias do passado não foi uma porta que se abriu para o futuro. ComentáriosSeja o primeiro a comentar
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