Grupo Desportivo de Azambuja revisita história das suas modalidades
Em fim-de-semana de comemoração de mais um aniversário, e porque recordar é viver, o clube passa em revista alguns dos seus momentos mais importantes
Nuno Filipe
23-01-2016 às 12:48 Um de janeiro de 1950, foi nesta data em que um grupo de azambujenses, amantes do desporto, fundaram num espaço que havia na Rua Victor Cordon, o Grupo Desportivo de Azambuja. O popular GDA, para os mais “novos”, ou Desportivo para os mais “velhos”, passaria ainda pela Travessa da Espenica até chegar ao Bairro da Onia, local onde ainda hoje se encontra, e onde no passado dia 9, com o hastear das bandeiras e uma visita às instalações, tiveram início as comemorações do 66º aniversário da coletividade.
Mas estes 66 anos trouxeram muitas mudanças. “No início, havia o futebol, as damas, o ténis de mesa ou a pesca, mas tudo numa vertente de convívio, poucas eram as competições oficiais que existiam naquela época. Tínhamos apenas os encontros particulares com outros clubes da região”, recorda Alexandre Grazina, presidente da coletividade. O dirigente ainda se lembra de como o atletismo chegou ao clube: “Com a realização de um encontro entre o GDA e os vizinhos do Cartaxo.” Outra atividade que esteve muito em voga nos anos 50 e 60 no GDA foram os bailes. “Há muita gente que diz ‘que saudades dos bailes na sede do Desportivo’, e certamente muitos namoricos e casamentos se arranjaram por essa altura”, refere Grazina. Com o 25 de Abril, aconteceu “uma explosão desportiva e o GDA não foi exceção”. “Regressou o futebol, na AFL, mas também o judo e outras artes marciais, bem como o ténis de mesa, que preparava-se para voltar a dar cartas”. Por ouTro lado, os famosos torneios de Futebol de Salão, no Ringue da Sede, junto à estação da CP faziam as delícias do povo. O andebol, futsal, karaté, ginástica ou o tiro com arco surgem já na década de 90, e é nesta época que se faz a cobertura do ringue da Onia, hoje, pavilhão sede do clube, que já neste século passa a ter também taekwondo e krav maga, e que faz regressar a ginástica, o futsal e o futebol, com um número de praticantes e resultados, “que certamente nunca passariam pela cabeça daquele grupo de fundadores de 1950.” De João Nolasco a Alexandre Grazina, passaram 66 anos, muitos presidentes, muitas direções, “mas sempre com o mesmo objetivo, honrar a camisola do GDA, fazer uma escola de valores e virtudes e acima de tudo levar o mais longe possível o nome de Azambuja, tanto nacional como internacionalmente”, pois “apesar de sermos um clube pequeno e de uma terra pequena, os nossos atletas conseguem dignificar o nome do GDA e de Azambuja tanto dentro como fora de portas”. As comemorações deste 66º aniversário, continuam este sábado dia 23, com a XI gala "Troféus do Desporto", a que o Valor Local se associa com a entrega do Troféu Excelência-Valor Local, que vai decorreu no Auditório do Valverde pelas 21h00; e no dia 30 haverá o jantar de encerramento e entrega dos emblemas de ouro e prata. De realçar ainda no dia 13 de fevereiro a realização do 2º Torneio Coorporate de Futsal, inicialmente previsto para o passado dia 16.
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