Hospital Santarém: Consulta descentralizada para a Hepatite C
Este projeto visa cumprir o objetivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) de erradicar esta doença até 2030
|31 Ago 2021 16:59
A Unidade de Doenças Infeciosas do Hospital Distrital de Santarém (HDS) pretende chegar a mais de 400 doentes através de consultas descentralizadas com vista à micro eliminação da Hepatite C. Este projeto visa cumprir o objetivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) de erradicar esta doença até 2030.
No sentido de cumprir este objetivo têm sido implementadas várias estratégias a nível mundial, uma delas a micro eliminação da doença, ou seja trabalhar contexto a contexto – que podem ser concelhos, distritos ou agrupamentos de centros de saúde, por exemplo. “Eliminamos a Hepatite C em cada contexto e depois vamos progredindo e replicando. É desta forma que se conseguirá a eliminação total deste vírus”, explica Fausto Roxo, responsável pelo Hospital de Dia de Doenças Infecciosas do HDS, em comunicado de imprensa. E para que esta intervenção seja possível e realmente eficaz é fundamental “ que sejamos nós a ir ter com os doentes, a procurar os infetados e a deslocar os meios, a consulta, para onde estes estiverem” sublinha o médico. Esta consulta descentralizada surge como complemento à consulta das doenças infeciosas, promovida no Hospital de Dia de Doenças Infeciosas do HDS, onde já foram seguidos e tratados largas centenas de doentes com esta patologia. A consulta descentralizada contempla ainda a realização de análises clínicas e exames de diagnóstico no próprio local e já levou a equipa do HDS a deslocar-se ao Estabelecimento Prisional de Torres Novas, “onde foram tratados e curados todos os reclusos com Hepatite C”. Desde junho deste ano que estes profissionais estão a replicar a intervenção noutro contexto, levando agora a consulta descentralizada ao Centro de Acolhimento a Toxicodependentes (CAT) de Santarém. “Nos CATs, existe um potencial muito grande de doentes e somos dos primeiros hospitais do país a deslocar-nos a estes locais” afirma o responsável, acrescentando que nestes contextos, prisões e CATs, “o tratamento funciona muito bem porque a toma é assistida, garantindo uma taxa de sucesso de 100%”. O objetivo é levar a consulta descentralizada a toda a área de influência do HDS e o próximo passo será a promoção de rastreios nos centros de saúde. |
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