Lar de Vale do Paraíso apresenta projeto de mais 31 camas
A obra tem um custo estimado de um milhão e trezentos mil euros, é cofinanciada pela Segurança Social através do programa PARES
|02 Maio 2022 11:55
Sílvia Agostinho A Associação Nossa Senhora do Paraíso apresentou o o seu projeto de alargamento das atuais instalações. No ano em que completa o seu 31º aniversário, a edificação de mais esta fase acaba por ser uma prenda esperada.
Ao todo são mais 31 camas na valência de lar residencial. Esta é uma ambição antiga da direção presidida por José Eduardo Pereira, que em declarações ao Valor Local, já tinha salientado que este projeto fecharia um ciclo importante na associação e por consequência na região, já que a falta de camas nesta valência é gritante. A obra tem um custo estimado de um milhão e trezentos mil euros, é cofinanciada pela Segurança Social através do programa PARES, pela autarquia e pela própria associação que vai agora fazer uma série de iniciativas para angariar a parte que lhe compete neste projeto, que rondará os 200 mil euros. Para além da participação em algumas festas locais, a ANSP pretende também fazer uma campanha de recolha de fundos junto da população e empresas. O objetivo é angariar donativos que permitam fazer face às despesas, através da disponibilização de um número de conta onde poderão ser depositadas as mais variadas quantias. José Eduardo Pereira fala numa pressão grande no que toca a estas instituições, porque a ANSP está no limite do distrito de Lisboa. “Deixámos de ter emprego forte como na Opel, onde se praticavam salários bastante elevados, e hoje temos aqui um modelo que dá empregabilidade, mas não é o que todos queremos” descreve o presidente da direção, que refere que a ANSP vai criar postos de trabalho em breve, mas tendo como ponto base a formação dos mais variados quadros para servir a população sénior. Silvino Lúcio, presidente da Câmara de Azambuja, deu um voto de confiança à Associação Nossa Senhora do Paraíso, e vincou que a autarquia estará ao lado da instituição, reafirmando o seu compromisso em ajudar. Ainda assim o autarca salienta que o ano será particularmente difícil nesta área, até porque estão em projeto outras obras de mais instituições concelhias como são os casos da Cerci, e da Santa Casa de Azambuja. “Este ano vai ser complicado, mas temos de encontrar soluções, porque a juntar a estas, a Cruz Vermelha vai construir a sua nova sede e também carece de apoio da Câmara. Mas tenho a certeza de que vamos encontrar as ferramentas financeiras necessárias para ir ao encontro das expetativas das pessoas”. A obra arrancará entre agosto e setembro, depois de cumpridos os procedimentos da contratação. |
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