Lar de Vale do Paraíso aumenta número de camas num investimento de 1,3 milhões de euros
Através de verbas do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) criado pelo Governo e com verbas da União Europeia
|12 Fev 2022 16:54
Miguel António Rodrigues A Associação Nossa Senhora do Paraíso (ANSP) foi a única associação do concelho de Azambuja a receber verbas do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) criado pelo Governo e com verbas da União Europeia. Estamos a falar da terceira fase do projeto de alargamento do lar num valor de 1 milhão e 300 mil euros, e que vai aumentar a capacidade e a qualidade para os utentes e funcionários.
Ao Valor Local, José Eduardo Pereira, o presidente da instituição, salientou a importância deste projeto para a região e em particular para aquela pequena freguesia, já que a ANSP, instituição de Vale do Paraíso, é também uma fonte de emprego especializada nesta área. José Eduardo refere que a ANSP só tem neste momento doze camas, e para ser rentável, a instituição tem que ter no mínimo 30. No entanto com esta nova fase, a ANSP passa a dispor de 42 camas, “o que é muito bom para a resposta na valência de lar” e todas com acordos com a Segurança Social, o que garante à instituição verbas fixas. “O programa PARES não só financia a obra, como ajuda na sua manutenção”, refere. O presidente da instituição salienta que o processo não deverá ser muito lento e que a obra começará no Verão e estará pronta em 2024, com a duração de ano e meio. José Eduardo refere que o projeto conta com o apoio do município de Azambuja, que já ao tempo do anterior presidente Luís de Sousa se tinha comprometido a ajudar. OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA
Segundo José Eduardo, o município de Azambuja “tem um regulamento que é bastante bom, no que toca aos apoios sociais” e pese embora esse fato, é sempre necessário o apoio do Governo nestes projetos.
Silvino Lúcio, atual presidente da Câmara, com quem já se reuniram os órgãos sociais da ANSP, manifestou o apoio do município ao projeto, através do regulamento municipal “porque sem este apoio é impossível fazer a obra”. O projeto deverá ser então financiado pelas três entidades, cabendo a maior fatia ao Governo e à Câmara Municipal. Já a ANSP terá de encontrar formas de colocar no projeto cerca de 200 mil euros. De acordo com o presidente, a obra será apresentada publicamente em março. A juntar a isto, se a pandemia o permitir, serão feitas várias iniciativas, nomeadamente, com uma festa em junho em Vale do Paraíso e a participação noutras atividades como poderá ser o caso da Feira de Maio, como forma de “arrecadar” fundos para esta obra, entre outras iniciativas. José Eduardo vinca também que a ANSP terá contactos com particulares e empresas “que se queiram associar à causa e que possam de certa forma ajudar-nos para que o esforço junto da banca seja o mais diminuto possível”. O novo edifício será construído de forma sustentável. Aliás para além da construção, será a sua manutenção também feita a pensar na otimização de custos e no ambiente. Segundo José Eduardo, nos dias de hoje os edifícios tradicionais consomem cerca de 20 a 30 por cento dos recursos financeiros das instituições. Aqui incluem-se água, luz, telecomunicações e manutenção. José Eduardo quer que o novo edifício seja mais amigo do ambiente e da “carteira” da instituição. E à semelhança do que foi feito na primeira fase do lar, em que foram usados sistemas de construção inovadores, também esta última fase o será. “O espaço terá um ginásio e uma piscina para cuidados geriátricos, bem como, recursos humanos qualificados”, acrescenta ainda. O responsável diz que assim, com a redução de custos, é possível “ter ali excelência de emprego”. “Temos de pagar mais às pessoas e queremos pagar mais. Já o fazemos, mas queremos pagar um pouco mais”, refere acrescentando que com esta fase do novo edifício vão ser criados cerca de 22 novos postos de trabalho. O responsável acredita que as novas gerações estão capazes de continuar a gerir a ANSP. A prova disso, diz, está na atual direção composta por “gente nova e qualificada” e por isso que no próximo ato eleitoral, “vai passar a pasta.” |
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