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Mais de metade do bloco 6 da Quinta da Mina recusou-se a fazer teste da Covid-19Em causa os moradores que tinham dado negativo há 15 dias e que ficaram em quarentena. Entidades da Saúde não obrigaram
Sílvia Agostinho
17-06-2020 às 14:54 |
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Das 42 pessoas que residem no bloco 6 da Quinta da Mina, em Azambuja, que teriam de repetir o teste à Covid-19 no início da semana, cerca de metade acabou por não o fazer. A informação foi revelada em reunião de Câmara pelo presidente da autarquia, Luís de Sousa, e confirmada ao Valor Local. Apenas os 19 habitantes que deram positivo no início do mês fizeram o teste, e destes apenas cinco continuam a permanecer infetados.
As autoridades de Saúde, de acordo com o presidente da Câmara, não obrigaram os moradores - que se recusaram a cumprir com esta determinação - a fazerem o teste. Facto que deixou agastado o executivo e a oposição que lamentaram, em uníssono, a falta de coordenação. Rui Corça, vereador do PSD, referiu que "esta descoordenação não descansa nenhum de nós", e que até o presidente do Sindicato da Ordem dos Médicos "já se queixou da atuação das entidades de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e este episódio atesta isso mesmo". O Valor Local contactou Sofia Theriaga, diretora do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo, para esclarecer sobre os contornos da segunda ronda de testes na Quinta da Mina mas sem sucesso. Dadas as notícias de que alguns dos habitantes do bloco não cumpriram quarentena e até se deslocaram para fora do concelho, esta é uma situação que está a ser encarada com preocupação. A juntar a esta situação, e durante algum tempo o centro de saúde de Azambuja esteve sem médico adstrito à doença em causa, no denominado covidário, facto que motivou preocupação por parte da Câmara de Azambuja. Ao Valor Local, Luís de Sousa garante que entretanto a unidade vai voltar a ter este clínico. Mais uma vez e em reunião de Câmara, oposição e executivo lamentaram o facto de o concelho ter ficado, ainda que durante um curto espaço de tempo, desguarnecido de um profissional específico, dados os focos da doença. "A doutora Sofia Theriaga garantiu-me que o doutor André que tinha ido para a Castanheira vai voltar. Mas não é só neste aspeto que o concelho está mal. Temos falta de médicos em todo o lado. Mais vale morrermos todos, pode ser que depois os médicos apareçam", lamenta-se o presidente da Câmara ao nosso jornal. Rui Corça, como de resto já tinha adiantado em entrevista ao Valor Local, sublinhou em reunião de Câmara a necessidade de uma investigação do Ministério Público à atuação das entidades da saúde em Azambuja no âmbito dos diversos focos que aconteceram no concelho desde o início de maio. Num repto lançado pela oposição, o presidente da Câmara, disse que concorda com uma investigação mas que não se vai adiantar nem diligenciar nesse sentido. |
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e assim quem mora no bairro continua encurralado com medo ate de respirar eh uma vergonha não os obrigarem todos a fazerem o teste por que tem medo deles e nos que cá vivemos com apartamentos comprados outros alugados não direito ao teste tivemos por que somos considerados ricos tenham do já não conheço a minha vila os meus autarcas e a delegada de saúde onde anda o antigamente a lealdade aos azambujenses a democracia a minha terra ta um caus
Maria Fuzeiro
Azambuja
19-06-2020 às 06:10
Maria Fuzeiro
Azambuja
19-06-2020 às 06:10
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