Foi assinado esta manhã o protocolo entre a Câmara de Alenquer, a GNR e o ministério da Administração Interna que visa a construção do novo quartel para o destacamento local daquela força de segurança. Há 20 anos que se fala na necessidade desta obra, dado que com o avançar dos anos as atuais instalações, localizadas na zona da vila alta de Alenquer, tornaram-se cada vez menos dignas para a GNR com humidades, infiltrações e falta de espaço. Presente na cerimónia, o tenente-general da GNR Mateus Couto disse mesmo que o posto atual era das piores infraestruturas do país da guarda.
O novo quartel será construído a meio da variante urbana que liga Alenquer ao Carregado. Tem o valor de 1 milhão e 320 mil euros e até ao fim do ano, de acordo com o presidente da Câmara, Pedro Folgado, deverá estar concluído o projeto e lançado o concurso. Quanto ao terreno, recorde-se, trata-se de uma doação do município.
O presidente da autarquia fez questão de enfatizar o interesse que a necessidade desta obra suscitou junto da titular da pasta, Anabela Rodrigues - "Os autarcas têm muitas vezes a noção de que os Governos estão alheios das realidades mas esta é uma exceção". "Quero acreditar que não se trata de um mero conjunto de intenções em véspera de eleições", acrescentou.
Numa resposta às críticas quanto à localização, Pedro Folgado referiu que a opção permitirá "um rápido acesso aos dois principais centros urbanos, Alenquer e Carregado", e rejeitou o discurso que os denominados "demagogos" têm feito acerca desta questão. Depois aproveitou ainda para lançar o apelo junto de Anabela Rodrigues quanto à necessidade de reforço do efetivo de militares no concelho, "porque não basta fazer esta obra, que deve ser apenas o princípio". Deixou ainda uma palavra de apreço "aos elementos da GNR que apesar das más condições físicas do atual quartel nunca descuraram a sua missão junto das populações".
Já a ministra da Administração Interna salientou que o processo deste quartel foi "exigente". "Assumimos o compromisso de o resolver nesta legislatura e assim foi". "Investir de forma estratégica de forma a maximizar os serviços das forças de segurança às populações é o nosso objetivo".
A construção do quartel deverá estar concluída em 2017, e Pedro Folgado deixou a promessa de que se compromete a não deixar derrapar o processo financeira e temporalmente. Será a Câmara a dar entrada a nível financeiro nas diversas fases da obra, ficando a aguardar pelo respetivo ressarcimento que se espera, em pouco tempo, por parte do Estado.
Nesta cerimónia, a CDU fez questão de não comparecer, enviando logo pela manhã um comunicado às redações evocando os seus motivos: a obra só por si não resolve os problemas de patrulhamento de proximidade, e o facto de a Câmara assumir neste processo o papel de "dona da obra". A CDU lembra o mau bocado que a autarquia passou com a construção do centro de Saúde de Alenquer que custou o dobro do previsto e demorou também o dobro do tempo.
"A Câmara Municipal de Alenquer já tem constrangimentos financeiros suficientes, derivados de erros do passado, para não necessitar de se preocupar com o pagamento a empreiteiros quando o estado central se atrasar nos seus compromissos ou com os custos de eventuais alterações ao projeto impulsionadas pela mudança de governo e de novos responsáveis para a GNR, derivados do ato eleitoral que se avizinha", conclui.
Sílvia Agostinho
31-08-2015
15:24
O novo quartel será construído a meio da variante urbana que liga Alenquer ao Carregado. Tem o valor de 1 milhão e 320 mil euros e até ao fim do ano, de acordo com o presidente da Câmara, Pedro Folgado, deverá estar concluído o projeto e lançado o concurso. Quanto ao terreno, recorde-se, trata-se de uma doação do município.
O presidente da autarquia fez questão de enfatizar o interesse que a necessidade desta obra suscitou junto da titular da pasta, Anabela Rodrigues - "Os autarcas têm muitas vezes a noção de que os Governos estão alheios das realidades mas esta é uma exceção". "Quero acreditar que não se trata de um mero conjunto de intenções em véspera de eleições", acrescentou.
Numa resposta às críticas quanto à localização, Pedro Folgado referiu que a opção permitirá "um rápido acesso aos dois principais centros urbanos, Alenquer e Carregado", e rejeitou o discurso que os denominados "demagogos" têm feito acerca desta questão. Depois aproveitou ainda para lançar o apelo junto de Anabela Rodrigues quanto à necessidade de reforço do efetivo de militares no concelho, "porque não basta fazer esta obra, que deve ser apenas o princípio". Deixou ainda uma palavra de apreço "aos elementos da GNR que apesar das más condições físicas do atual quartel nunca descuraram a sua missão junto das populações".
Já a ministra da Administração Interna salientou que o processo deste quartel foi "exigente". "Assumimos o compromisso de o resolver nesta legislatura e assim foi". "Investir de forma estratégica de forma a maximizar os serviços das forças de segurança às populações é o nosso objetivo".
A construção do quartel deverá estar concluída em 2017, e Pedro Folgado deixou a promessa de que se compromete a não deixar derrapar o processo financeira e temporalmente. Será a Câmara a dar entrada a nível financeiro nas diversas fases da obra, ficando a aguardar pelo respetivo ressarcimento que se espera, em pouco tempo, por parte do Estado.
Nesta cerimónia, a CDU fez questão de não comparecer, enviando logo pela manhã um comunicado às redações evocando os seus motivos: a obra só por si não resolve os problemas de patrulhamento de proximidade, e o facto de a Câmara assumir neste processo o papel de "dona da obra". A CDU lembra o mau bocado que a autarquia passou com a construção do centro de Saúde de Alenquer que custou o dobro do previsto e demorou também o dobro do tempo.
"A Câmara Municipal de Alenquer já tem constrangimentos financeiros suficientes, derivados de erros do passado, para não necessitar de se preocupar com o pagamento a empreiteiros quando o estado central se atrasar nos seus compromissos ou com os custos de eventuais alterações ao projeto impulsionadas pela mudança de governo e de novos responsáveis para a GNR, derivados do ato eleitoral que se avizinha", conclui.
Sílvia Agostinho
31-08-2015
15:24
Comentários
Parabéns ao executivo camarário de Alenquer que sem
demagogia faz o que prometeu em campanha eleitoral, que era restituir a
dignidade às forças da ordem localizadas em Alenquer.
Bem hajam pois porque só assim se credibilizam as pessoas que cada vez mais todas contam.
Luís Figueiredo .
Alenquer
seg 31-08-2015 21:25
Bem hajam pois porque só assim se credibilizam as pessoas que cada vez mais todas contam.
Luís Figueiredo .
Alenquer
seg 31-08-2015 21:25