Mónica Guerra lança “Inverno”, uma história de cavaleiros e de suspenseA nova obra da escritora ribatejana é o primeiro livro de uma coleção de quatro, com chancela da Emporium Editora
Diogo Ribeiro Mendonça
04-03-2019 às 09:55 Mónica Guerra lançou no final do ano passado “Inverno”. A nova obra da escritora é o primeiro livro de uma coleção de quatro, com chancela da Emporium Editora. A autora, residente em Vila Franca de Xira, apesar de nascida em Lisboa, reconhece-se como ribatejana. O enredo de “Inverno” transporta o leitor para um “ambiente palaciano”. Isso está desde logo patente na capa do livro atravessada por uma espada.
Está presente uma forte componente militar, em “Inverno”, na qual se enquadra um dos protagonistas: Alexandre Toledo, cavaleiro da Ordem e defensor do rei que cruza caminhos com Leónia Lencastre, neta bastarda do monarca. Este elemento genealógico dá o mote a toda a intriga e ação, acabando por ser, também, a causa de aproximação entre ambos. Segundo a autora, o romance encerra o subtítulo “Uma nova vida” que reflete o ponto em que se cruzam os caminhos dessas duas personagens, pois “a partir daquele encontro desenrola-se toda uma nova existência, quer para um quer para outro, e também para as outras personagens que os rodeiam”. Mónica Guerra acumula a experiência de dois livros anteriormente lançados: “De manhã já te esqueci” (2007) e “A Prometida” (2015). A escritora declarou ao Valor Local que, à semelhança do primeiro livro, este último baseia-se na realidade, pois “todas as personagens são reais mas com nomes fictícios”, contudo “A Prometida” é exclusivamente ficcional. Para observação, quer de pessoas quer dos seus comportamentos, não terá sido alheia a formação académica da autora, licenciada em Sociologia. Mónica Guerra explica: “Se as características de determinada pessoa chamarem à atenção, tal servir-me-á de inspiração para criar uma personagem”, ilustra. Para além dessa vertente sociológica, o ambiente em que vive também terá contribuído para a construção romanesca, espaços e personagens: “O facto de morar no Ribatejo e de estar muito próxima do campo leva-me a que goste de escrever sobre isso mesmo”. Por esse motivo, quer no seu livro anterior (A Prometida) quer neste, o espaço comum é o campo. A primeira palavra do romance “Inverno” deu o título ao livro, reportando-se à estação do ano em que começa a história. A escritora refere que a partir daí terá surgido também o desafio da editora para conceber uma coleção. Mónica Guerra adianta, então, ao Valor Local, que os nomes dos próximos três livros têm por base as estações do ano, a partir das quais se iniciam as histórias, também por ordem cronológica, respeitando a sua escrita o ciclo da natureza: Primavera, Verão e Outono. O caráter abrangente destes títulos será complementado pela especificidade dos subtítulos. Segundo a autora, a repercussão junto do público tem sido positiva – “Os leitores têm gostado muito. Dizem que a obra é viciante e que se lê muito bem devido ao suspense criado ao longo da história”. Na perspetiva da sequela, acrescenta que “cada livro tem uma história independente”, com a passagem de duas a três personagens de um livro para outro, mas sem que se assumam como os protagonistas. Mónica Guerra diz também que não queria fazer uma série sempre com as mesmas personagens, ou mesmo uma aventura que se prolongasse por quatro livros, pois “poderia tornar-se monótono”.
ComentáriosDou os parabéns á autora, não conhecia estou a ler o Inverno e estou a adorar é para continuar a ler mais boa sorte e sucesso.
Manuela Silva Vila Franca de Xira 03/04/2020 às 06:22 Nota: O Valor Local não guarda nem cede a terceiros os dados constantes no formulário. Os mesmos são exibidos na respetiva página. Caso não aceite esta premissa contacte-nos para redacao@valorlocal.pt
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