Opinião Lélio Lourenço:
"O poder absoluto" "O governo, embora com apenas 6 meses, em funções, está de rastos e arrasta-se numa interminável agonia de casos e casinhos que apenas desgastam a imagem do executivo e das nossas instituições"
|08 Dez 2022 17:44
O actual governo de maioria absoluta do Partido Socialista parece cada vez mais um rolo compressor que esmaga tudo e todos. O governo, embora com apenas 6 meses, em funções, está de rastos e arrasta-se numa interminável agonia de casos e casinhos que apenas desgastam a imagem do executivo e das nossas instituições. Os casos de alegadas incompatibilidades envolvendo vários membros do governo são o melhor exemplo disso mesmo. António Costa parece confundir maioria absoluta com poder absoluto e o resultado não é brilhante. O governo e o primeiro-ministro em vez de se concentrarem na governação, no combate à inflação, na aposta no crescimento, na aplicação célere da basuca europeia ( o tão falado PRR), que é uma oportunidade única para sairmos da cepa torta, enfim, em vez de estarem focados naquilo que realmente interessa aos Portugueses passam o tempo em justificações e a correr atrás do prejuízo.
Destaco aqui o caso de Miguel Alves, ex-secretário de estado Adjunto do Primeiro-Ministro, que acabou por sair do Governo tarde e a más horas. Era tudo uma questão de tempo, escrito nas estrelas qual era o desfecho do caso. Miguel Alves sai “esturricado”, mas António Costa sai igualmente muito muito mal nesta fotografia. Como foi possível convidar alguém para integrar o governo sabendo que ele era arguido em dois processos e mesmo assim decidiu convidá-lo para o Governo. E a polémica recente em que quando era autarca em Caminha ter adiantado sem qualquer garantia cerca de 300 000€ a um vendedor de banha-da-cobra. E é aqui que esta questão entronca na maioria absoluta; o poder é nosso e fazemos tudo o que queremos, é assim que penda António Costa. E este tem sido sempre o modus operandi de António Costa em todos os casos que envolvam o seu governo. Dir-me-ão que sempre foi assim mas a tendência tem vindo a agravar-se com o governo de maioria absoluta. Esta é a forma de actuação do velho Partido Socialista, que nos trouxe até ao pântano com António Guterres, desembocou na bancarrota de José Sócrates e nos encaminha para a falência completa dos serviços públicos com António Costa. É uma governação sem rumo e sem objetivos estratégicos para Portugal e para os Portugueses. Nunca a carga fiscal foi tão grande e nunca os serviços públicos estiveram tão degradados. Basta ver o que se passa no Serviço Nacional de Saúde, na Escola Publica ou na Segurança Social. Experimentem renovar o Cartão de Cidadão, a carta de condução ou o passaporte e todos compreendem aquilo de que falo. O País precisa claramente de virar a página e mudar de vida e essa mudança só pode ser protagonizada pelo PSD e por Luís Montenegro. Estamos a construir uma alternativa para Portugal !! |
|
Leia também
20 anos de Euro, a moeda do
|
O país está a acusar gravemente a falta de água e os dias de tempo seco. Vários setores estão a ser afetados, com a agricultura à cabeça. Ouvimos vários agricultores da nossa região
|
Desde que estourou a guerra na Ucrânia que mais de dois milhões de cidadãos daquele país estão a fugir rumo aos países que fazem fronteira. Em março foram muitos os que rumaram a Portugal e Vale do Paraíso no concelho de Azambuja foi um dos destinos
|
Vertical Divider
|
Notícias Mais Populares
Aveiras Eco Valley, o projeto que está a fazer sonhar… Mercadona chega a Vila Franca em 2023 Moradora vive em casa com fissuras por todo o lado e não consegue ajuda Empresa de contentores do Carregado desmantelada alivia população Câmaras da Lezíria preparam megaoperação com empresa de transporte rodoviário sem privados |