Os novos projetos da Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense
Projeto "Casa do Músico" é um deles
Miguel A. Rodrigues
04-07-2016 às 09:55 Fundada em 1874 a Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense (SFRA) atravessa, neste momento, uma fase mais estável movimentando algumas dinâmicas na freguesia. Em declarações ao Valor Local, a coletividade de Alverca regista, nesta altura, cerca de 18 modalidades, algo só conseguido segundo José Chumbo, vice-presidente da mesma, com uma oferta de serviços de qualidade, “com fatores diferenciadores para os nossos sócios e consequentemente para a comunidade onde está inserida”.
Desta forma salienta que “pretendemos ser uma instituição moderna e inovadora, que ambiciona ser referência, atraindo sócios e de uma forma positiva envolver a nossa comunidade que tanto demostra ser ativa”. Com diversas modalidades, há algumas que segundo José Chumbo elencam as preferências, como “a zumba, o ballet, a natação, o cycling, as danças, e o body combat”. Mas o responsável vinca também a importância da escola de música “que ao longo dos últimos anos, tem vindo a crescer de forma sustentada, constituindo-se como uma fonte de rejuvenescimento para a nossa banda”. Este é um trabalho continuado que se consegue com “muito trabalho e dedicação”, salientando que nas últimas direções ”temos conseguido dar a volta a situações muito difíceis vindas do passado, que colocaram em causa a existência e o futuro da SFRA. Mas que neste momento se encontram totalmente debeladas”. Todavia vinca que este trabalho só é possível graças ao facto de as direções e corpos sociais não serem remunerados. “Estamos assim convictos de que que a SFRA contribui de forma sustentada, para a melhoria da saúde física e mental da população em geral, no nosso concelho. Pensamos que com a demonstração desta vitalidade estamos empenhados na preservação do património cultural do nosso país. A cultura portuguesa, as suas tradições, serão sempre mantidas nos nossos projetos de divulgação”. José Chumbo refere, por outro lado, que o suporte financeiro da SFRA não assenta apenas nos subsídios do município: “As principais fontes de receitas da SFRA, têm origem nas várias iniciativas que desenvolvemos como por exemplo, aluguer de salas para eventos” mas também “o Festival das Sopas, o Festival da Sapateira, o Festival do Caracol, deslocações a revistas e peças de teatro mensalmente, bailes, quotizações dos sócios bem como as receitas com origem nas modalidades e restante ofertas que colocamos ao dispor dos nossos sócios”. A SFRA tem cerca de 2700 sócios que vão cumprindo as suas obrigações. Para José Chumbo tudo corre bem, vincando por exemplo que “há cerca de dois anos procedemos a uma reestruturação do nosso ficheiro de associados que nos permitiu colocar em dia alguns incumprimentos e procedemos à emissão de um novo cartão de sócios, conseguido desta forma mais rigor na gestão das quotas”. Mas a vida da SFRA tem sido também feito de sonhos como é o caso do projeto “Casa do Músico”. José Chumbo salienta que esta iniciativa “nasceu do facto de termos identificado uma necessidade, na nossa freguesia e concelho: a falta de um espaço privilegiado para potenciar o intercâmbio de saberes entre músicos nacionais e internacionais”. Contudo explica que este projeto “é ainda mais ambicioso” e “contempla também a criação de um espaço para músicos, que já reformados e com dificuldades financeiras, sem estrutura familiar de apoio, necessitam de um local onde possam estar”. É desta forma que a SFRA quer retribuir a “dedicação e esforço por eles dados em prol da cultura da nossa freguesia e concelho”.
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