Parques industriais em suspenso
Alguns foram anunciados a dada altura como promessa de muitos postos de trabalho e de vitalização económica, mas permanecem à espera de melhores dias depois da crise económica, e de algumas vicissitudes municipais como o caso da plataforma logística da Castanheira, e do Valley Park no Cartaxo. Outros têm sofrido com a tentativa de especulação e com empresas que vão fechando as portas e atirando trabalhadores para o desemprego, como a zona industrial de Muge. A poucos meses das eleições ouvimos os partidos políticos sobre estes investimentos.
Sílvia Agostinho
24-05-2017 às 11:03
Prometia cerca de 17 mil 500 empregos num investimento de 265 milhões de euros, ao longo de 400 mil metros quadrados de área logística disponível na plataforma da Castanheira do Ribatejo, em 2008, mas neste momento os terrenos permanecem ao abandono. Tiveram lugar algumas operações de loteamento mas apenas a notícia de que o grupo Jerónimo Martins pretende instalar-se no local deu recentemente algum ânimo a este projeto suspenso no tempo. Em dezembro último foi aprovada a proposta que prevê a eliminação de lotes, a alteração viária de sentidos de trânsito, de lugares de estacionamento, dos índices de impermeabilização e da volumetria no sentido de dotar o espaço de uma maneira diferente da inicialmente pensada com o intuito também de atrair outro tipo de empresas.
Ao Valor Local, Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, confirma o bom andamento daquilo que foi acordado com o grupo Jerónimo Martins, e muito em breve poderão haver novidades quanto a uma empresa de logística que também pretende instalar-se no local, mas negócio em relação ao qual preferiu não adiantar mais pormenores, apenas refere que “o processo está a correr bastante bem”, e que estamos a falar de uma empresa com capitais franceses. Algum reanimar da economia nacional recentemente leva o presidente da autarquia a pensar que o melhor ainda estará para vir no que toca à plataforma hoje enfiada em terra de ninguém, onde permanecem os novos acessos, uma estação de caminhos-de-ferro inaugurada há poucos anos, e um nó de acesso à autoestrada usado não por empresas mas por condutores normais nos seus trajetos diários.
A Jerónimo Martins ocupará uma área de 150 mil m2, e as obras poderão começar ainda este ano após uma fase de consolidação dos terrenos. Os postos de trabalho, na casa das dezenas, “que poderá vir a criar são uma mais-valia”, refere o presidente da Câmara. Por outro lado, a empresa terá também “uma forte componente social através de uma creche para as trabalhadoras”, dá conta o autarca. Na corrida para este empreendimento estavam outros municípios mas a opção por Vila Franca deu-se tendo em conta a centralidade no país e a proximidade a Lisboa.
Alguns foram anunciados a dada altura como promessa de muitos postos de trabalho e de vitalização económica, mas permanecem à espera de melhores dias depois da crise económica, e de algumas vicissitudes municipais como o caso da plataforma logística da Castanheira, e do Valley Park no Cartaxo. Outros têm sofrido com a tentativa de especulação e com empresas que vão fechando as portas e atirando trabalhadores para o desemprego, como a zona industrial de Muge. A poucos meses das eleições ouvimos os partidos políticos sobre estes investimentos.
Sílvia Agostinho
24-05-2017 às 11:03
Prometia cerca de 17 mil 500 empregos num investimento de 265 milhões de euros, ao longo de 400 mil metros quadrados de área logística disponível na plataforma da Castanheira do Ribatejo, em 2008, mas neste momento os terrenos permanecem ao abandono. Tiveram lugar algumas operações de loteamento mas apenas a notícia de que o grupo Jerónimo Martins pretende instalar-se no local deu recentemente algum ânimo a este projeto suspenso no tempo. Em dezembro último foi aprovada a proposta que prevê a eliminação de lotes, a alteração viária de sentidos de trânsito, de lugares de estacionamento, dos índices de impermeabilização e da volumetria no sentido de dotar o espaço de uma maneira diferente da inicialmente pensada com o intuito também de atrair outro tipo de empresas.
Ao Valor Local, Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, confirma o bom andamento daquilo que foi acordado com o grupo Jerónimo Martins, e muito em breve poderão haver novidades quanto a uma empresa de logística que também pretende instalar-se no local, mas negócio em relação ao qual preferiu não adiantar mais pormenores, apenas refere que “o processo está a correr bastante bem”, e que estamos a falar de uma empresa com capitais franceses. Algum reanimar da economia nacional recentemente leva o presidente da autarquia a pensar que o melhor ainda estará para vir no que toca à plataforma hoje enfiada em terra de ninguém, onde permanecem os novos acessos, uma estação de caminhos-de-ferro inaugurada há poucos anos, e um nó de acesso à autoestrada usado não por empresas mas por condutores normais nos seus trajetos diários.
A Jerónimo Martins ocupará uma área de 150 mil m2, e as obras poderão começar ainda este ano após uma fase de consolidação dos terrenos. Os postos de trabalho, na casa das dezenas, “que poderá vir a criar são uma mais-valia”, refere o presidente da Câmara. Por outro lado, a empresa terá também “uma forte componente social através de uma creche para as trabalhadoras”, dá conta o autarca. Na corrida para este empreendimento estavam outros municípios mas a opção por Vila Franca deu-se tendo em conta a centralidade no país e a proximidade a Lisboa.
Já a oposição, nomeadamente, o PSD através do vereador Rui Rei não deixa de aludir ao empreendimento enquanto plataforma logística como morto, tendo em conta que uma vez lançado no âmbito do “Portugal Logístico” de José Sócrates, “resultou de um motivo político pouco sustentado economicamente”. “Os investimentos não tiveram efeito, e o projeto faliu”. Na altura, o PSD votou a favor mas alertando para o facto de que dificilmente alguns dos investimentos anunciados seriam concretizados dado que inicialmente este empreendimento nem constava do “Portugal Logístico” de José Sócrates.
Já o PCP de Vila Franca de Xira reforça a sua posição nesta matéria argumentando que a plataforma foi um engodo em que se prometeu mais de 20 mil postos de trabalho que “verdadeiramente nunca tiveram a perspetiva de se concretizar”. “Injetou-se milhões de euros na construção de infraestruturas rodoviárias, utilizando o dinheiro de empréstimo aprovada para construir a primeira fase da variante/circular urbana de Alverca”, refere aquele partido.
Outra vertente da história deste empreendimento prende-se com a aposta num cais fluvial do grupo ETE junto à plataforma logística. O mesmo estaria previsto para o verão deste ano, mas tal já não deverá ser possível. Alberto Mesquita considera que há todas as condições para que a plataforma possa desempenhar um papel fulcral nesse investimento de um milhão de euros do grupo ETE. “Sendo que nesta altura as questões ligadas ao impacte ambiental estão a ser ultrapassadas”, pormenoriza. O autarca perspetiva que seja possível o tráfego de mercadorias através de contentores em barcaças (cada uma tem capacidade para 70 TIR de cada vez) idealizadas para o efeito, em que uma vez na Castanheira, seguirão por via rodo ou ferroviária. Apesar de estarmos a falar em poucos quilómetros de transporte fluvial, dada a proximidade a Lisboa, considera que vale a pena investir nesta via, desde logo tendo em conta a instalação de empresas na plataforma, e por se tratar de um transporte barato, sem grande gasto de combustível. Rui Rei duvida que este ano ainda possam surgir novidades práticas como chegou a ser anunciado, “mas nunca se sabe, o primeiro-ministro aqui há tempos também disse que as vacas podiam voar…” . Ironias à parte é da opinião de “esse investimento ainda não está maduro para acontecer”.
O PCP refere que esta possibilidade de um cais fluvial é desde há muito defendida por aquele partido que considera contudo que “ propostas pontuais são insuficientes para resolver problemas”.
No contacto com os empresários que se apresentam como possíveis investidores, normalmente, também acompanha as reuniões com a Câmara, a empresa responsável pela plataforma, que já mudou várias vezes de mãos ao longo dos anos, e segundo Alberto Mesquita, “são como as marés vêm e vão”. Atualmente essa gestão está entregue à Merlin Properties, (depois de ter estado na posse da Saba Logística), que se autointitula como a maior da Península Ibérica na comercialização de terrenos, tendo adquirido recentemente o complexo das Torres de Lisboa, e que segundo Alberto Mesquita “imprimiu outra dinâmica ao processo” de gestão e comercialização dos terrenos. Para Rui Rei, a passagem de várias empresas pelo complexo embate mais uma vez na única conclusão a que tem sido possível chegar: “Não se traduziu em nada, apenas num fogacho, e a abertura de um nó na autoestrada que em condições normais nunca teria sido aberto”.
A Câmara investiu desde o início do processo cerca de quatro milhões de euros nos terrenos de ligação e áreas de aceso. Em 2011, foi acusada pela oposição de não ter reservado esses terrenos que se encontravam classificados como Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional fazendo aumentar o valor a desembolsar. Alberto Mesquita reforça que a Câmara de facto investiu essa verba, nomeadamente, num viaduto existente naquela área mas que já serve uma fatia considerável de utentes, desmistificando a ideia de um investimento parado. Sublinha ainda que a Abertis inicialmente detentora dos terrenos da área Plataforma Logística Lisboa Norte fez investimentos na área social no concelho que ascenderam aos três milhões e 700 mil euros, nomeadamente, no pavilhão desportivo da Castanheira; remodelação do quartel dos bombeiros daquela freguesia; construção de um centro cultural e desportivo na Vala do Carregado, construção de uma ponte sobre o Rio Grande da Pipa e ainda a obra de nivelamento do coroamento do dique entre o Conchoso e a Vala do Infante.
Bastante sensível neste projeto foi sempre a questão ambiental, com a Quercus e próprio estudo de impacte ambiental a alertar para o facto de a plataforma se perspetivar em terrenos em leito de cheia, e daí poder advir também a contaminação de aquíferos, bem como destruição de 100 hectares dos melhores solos de Reserva Agrícola Nacional. “Penso que no que toca ao estudo de impacte ambiental foram cumpridos os requisitos entre o desenvolvimento económico e a criação de postos de trabalho e a necessidade de preservação dos ecossistemas existentes, e todas as empresas que ali se instalarem terão de cumprir isso mesmo”, diz o presidente da Câmara. Neste ponto, o PCP é crítico referindo que se “destruíram terrenos agrícolas únicos no país podendo comprometer uma das maiores reservas de água doce da Península Ibérica”. Na altura “propusemos o Sobralinho e suas zonas industriais devolutas, hoje, infelizmente à mercê da especulação imobiliária.”
Ainda no concelho de Vila Franca, o presidente da Câmara aproveita a ocasião desta entrevista para dar conta de outros investimentos em curso: Depois da Alliance Healthcare em Alverca, em breve virá instalar-se, em princípio em 2018, uma fábrica de produção de microalgas com aproveitamento das salinas da Póvoa de Santa Iria no complexo da Solvay. “São consumidoras de CO2 e libertam oxigénio”, podendo funcionar como purificadoras do ar. Ainda na Póvoa, permanece devoluto o antigo Parque Industrial da Eurofil. Em breve poderá “captar o interesse de investidores findo o processo de insolvência”. “Temos de encontrar soluções se não for possível a sua recuperação, optar pela demolição total sugerida já junto da administração da insolvência”, até porque vai atraindo algum vandalismo.
O vereador do PSD tem uma visão mais pessimista sobre o empreendedorismo e o fomento à economia e lembra que o município em poucos anos perdeu oportunidades como a vinda do IKEA, e o abandono de Vialonga pela NBP. Já o PCP que depois de ter votado contra a edificação da plataforma na Castanheira, recentemente deu voto favorável tendo em conta a instalação do Grupo Jerónimo Martins e algumas operações que urgia fazer naqueles loteamentos argumenta que procurará, caso vença as eleições, combater a especulação dos solos, e dar enfoque “à alteração dos instrumentos de gestão do território para permitir a atração de investimentos e para a criação de emprego local”.
Por seu turno, Alberto Mesquta refere ainda que a Câmara tem procurado construir as mais diversas parcerias com os agentes económicos que operam no concelho, salientando que com base em dados de 2015, o município ocupava uma posição “bastante favorável”. Segundo o autarca a nível de indicadores como o número de empresas, volume de negócios, número de empregados, e volume de exportação, o município ocupava posições entre os primeiros vinte municípios do país no total das 308 câmaras. Sendo que em exportações, (dados de 2015), atingiu-se um volume de 830 milhões de euros.
página seguinte
Já o PCP de Vila Franca de Xira reforça a sua posição nesta matéria argumentando que a plataforma foi um engodo em que se prometeu mais de 20 mil postos de trabalho que “verdadeiramente nunca tiveram a perspetiva de se concretizar”. “Injetou-se milhões de euros na construção de infraestruturas rodoviárias, utilizando o dinheiro de empréstimo aprovada para construir a primeira fase da variante/circular urbana de Alverca”, refere aquele partido.
Outra vertente da história deste empreendimento prende-se com a aposta num cais fluvial do grupo ETE junto à plataforma logística. O mesmo estaria previsto para o verão deste ano, mas tal já não deverá ser possível. Alberto Mesquita considera que há todas as condições para que a plataforma possa desempenhar um papel fulcral nesse investimento de um milhão de euros do grupo ETE. “Sendo que nesta altura as questões ligadas ao impacte ambiental estão a ser ultrapassadas”, pormenoriza. O autarca perspetiva que seja possível o tráfego de mercadorias através de contentores em barcaças (cada uma tem capacidade para 70 TIR de cada vez) idealizadas para o efeito, em que uma vez na Castanheira, seguirão por via rodo ou ferroviária. Apesar de estarmos a falar em poucos quilómetros de transporte fluvial, dada a proximidade a Lisboa, considera que vale a pena investir nesta via, desde logo tendo em conta a instalação de empresas na plataforma, e por se tratar de um transporte barato, sem grande gasto de combustível. Rui Rei duvida que este ano ainda possam surgir novidades práticas como chegou a ser anunciado, “mas nunca se sabe, o primeiro-ministro aqui há tempos também disse que as vacas podiam voar…” . Ironias à parte é da opinião de “esse investimento ainda não está maduro para acontecer”.
O PCP refere que esta possibilidade de um cais fluvial é desde há muito defendida por aquele partido que considera contudo que “ propostas pontuais são insuficientes para resolver problemas”.
No contacto com os empresários que se apresentam como possíveis investidores, normalmente, também acompanha as reuniões com a Câmara, a empresa responsável pela plataforma, que já mudou várias vezes de mãos ao longo dos anos, e segundo Alberto Mesquita, “são como as marés vêm e vão”. Atualmente essa gestão está entregue à Merlin Properties, (depois de ter estado na posse da Saba Logística), que se autointitula como a maior da Península Ibérica na comercialização de terrenos, tendo adquirido recentemente o complexo das Torres de Lisboa, e que segundo Alberto Mesquita “imprimiu outra dinâmica ao processo” de gestão e comercialização dos terrenos. Para Rui Rei, a passagem de várias empresas pelo complexo embate mais uma vez na única conclusão a que tem sido possível chegar: “Não se traduziu em nada, apenas num fogacho, e a abertura de um nó na autoestrada que em condições normais nunca teria sido aberto”.
A Câmara investiu desde o início do processo cerca de quatro milhões de euros nos terrenos de ligação e áreas de aceso. Em 2011, foi acusada pela oposição de não ter reservado esses terrenos que se encontravam classificados como Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional fazendo aumentar o valor a desembolsar. Alberto Mesquita reforça que a Câmara de facto investiu essa verba, nomeadamente, num viaduto existente naquela área mas que já serve uma fatia considerável de utentes, desmistificando a ideia de um investimento parado. Sublinha ainda que a Abertis inicialmente detentora dos terrenos da área Plataforma Logística Lisboa Norte fez investimentos na área social no concelho que ascenderam aos três milhões e 700 mil euros, nomeadamente, no pavilhão desportivo da Castanheira; remodelação do quartel dos bombeiros daquela freguesia; construção de um centro cultural e desportivo na Vala do Carregado, construção de uma ponte sobre o Rio Grande da Pipa e ainda a obra de nivelamento do coroamento do dique entre o Conchoso e a Vala do Infante.
Bastante sensível neste projeto foi sempre a questão ambiental, com a Quercus e próprio estudo de impacte ambiental a alertar para o facto de a plataforma se perspetivar em terrenos em leito de cheia, e daí poder advir também a contaminação de aquíferos, bem como destruição de 100 hectares dos melhores solos de Reserva Agrícola Nacional. “Penso que no que toca ao estudo de impacte ambiental foram cumpridos os requisitos entre o desenvolvimento económico e a criação de postos de trabalho e a necessidade de preservação dos ecossistemas existentes, e todas as empresas que ali se instalarem terão de cumprir isso mesmo”, diz o presidente da Câmara. Neste ponto, o PCP é crítico referindo que se “destruíram terrenos agrícolas únicos no país podendo comprometer uma das maiores reservas de água doce da Península Ibérica”. Na altura “propusemos o Sobralinho e suas zonas industriais devolutas, hoje, infelizmente à mercê da especulação imobiliária.”
Ainda no concelho de Vila Franca, o presidente da Câmara aproveita a ocasião desta entrevista para dar conta de outros investimentos em curso: Depois da Alliance Healthcare em Alverca, em breve virá instalar-se, em princípio em 2018, uma fábrica de produção de microalgas com aproveitamento das salinas da Póvoa de Santa Iria no complexo da Solvay. “São consumidoras de CO2 e libertam oxigénio”, podendo funcionar como purificadoras do ar. Ainda na Póvoa, permanece devoluto o antigo Parque Industrial da Eurofil. Em breve poderá “captar o interesse de investidores findo o processo de insolvência”. “Temos de encontrar soluções se não for possível a sua recuperação, optar pela demolição total sugerida já junto da administração da insolvência”, até porque vai atraindo algum vandalismo.
O vereador do PSD tem uma visão mais pessimista sobre o empreendedorismo e o fomento à economia e lembra que o município em poucos anos perdeu oportunidades como a vinda do IKEA, e o abandono de Vialonga pela NBP. Já o PCP que depois de ter votado contra a edificação da plataforma na Castanheira, recentemente deu voto favorável tendo em conta a instalação do Grupo Jerónimo Martins e algumas operações que urgia fazer naqueles loteamentos argumenta que procurará, caso vença as eleições, combater a especulação dos solos, e dar enfoque “à alteração dos instrumentos de gestão do território para permitir a atração de investimentos e para a criação de emprego local”.
Por seu turno, Alberto Mesquta refere ainda que a Câmara tem procurado construir as mais diversas parcerias com os agentes económicos que operam no concelho, salientando que com base em dados de 2015, o município ocupava uma posição “bastante favorável”. Segundo o autarca a nível de indicadores como o número de empresas, volume de negócios, número de empregados, e volume de exportação, o município ocupava posições entre os primeiros vinte municípios do país no total das 308 câmaras. Sendo que em exportações, (dados de 2015), atingiu-se um volume de 830 milhões de euros.
página seguinte
Comentários
Seja o primeiro a dar a comentar...