O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Salvaterra de Magos, Luís Gomes, na última reunião de Câmara, apelou à inclusão de obras que reflictam os vários tipos de comportamentos sexuais, nomeadamente, os que atendem à sigla LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, e Intersexuais - vulgo hermafroditas) por parte das bibliotecas do concelho, por entender que "este tipo de espaços devem promover atmosferas inclusivas", "sem preconceitos ou discriminação". Apelou ainda à promoção de ações com as organizações LGBTI. Por fim, e ainda neste âmbito sugeriu a criação de seções dedicadas à temática nas bibliotecas concelhias.
Na resposta, o presidente da Câmara, Hélder Esménio, recusou a ideia de se criar o que chamou de "cantinho do gay" nas bibliotecas, ou qualquer outra forma de "discriminação positiva". "Não aceitamos lições do Bloco de Esquerda, temos um comportamento isento e inócuo perante as diferentes religiões, credos, sexualidades", referiu, alegando contudo que está disponível para receber as obras ou outras iniciativas mas que a decisão depende dos técnicos da Câmara e não do poder político. "Estamos sempre disponíveis para receber quem nos procura".
Luís Gomes lamentou as palavras - "É triste ouvir estas declarações, e que associe os gays ao Bloco de Esquerda". Esménio rispostou - "Não queremos criar a possibilidade de outros frequentadores apontarem o dedo - Olha ali aqueles gays a lerem livros!, A sociedade deve ser vivida como um todo e felizmente no nosso país, apesar de alguns maus exemplos, temos um comportamento correto perante as diferenças de sexualidade". Neste âmbito, o vereador Francisco Naia juntou - "Uma vez fui a uma feira do sexo, e pude comprovar que a secção dirigida ao público gay estava vazia, supostamente as pessoas têm medo de ser rotuladas e evitam essas secções". "Estamos perante mais um exemplo de soberba intelectual do Bloco de Esquerda e do clientelismo que gravita em torno deste partido", concluíu Esménio. Luís Gomes mais uma vez voltou à carga - "Não nos ofenda, e vá visitar bibliotecas a sério, onde os livros sobre a temática se referem a obras de caráter científico".
Sílvia Agostinho
17-07-2015
Na resposta, o presidente da Câmara, Hélder Esménio, recusou a ideia de se criar o que chamou de "cantinho do gay" nas bibliotecas, ou qualquer outra forma de "discriminação positiva". "Não aceitamos lições do Bloco de Esquerda, temos um comportamento isento e inócuo perante as diferentes religiões, credos, sexualidades", referiu, alegando contudo que está disponível para receber as obras ou outras iniciativas mas que a decisão depende dos técnicos da Câmara e não do poder político. "Estamos sempre disponíveis para receber quem nos procura".
Luís Gomes lamentou as palavras - "É triste ouvir estas declarações, e que associe os gays ao Bloco de Esquerda". Esménio rispostou - "Não queremos criar a possibilidade de outros frequentadores apontarem o dedo - Olha ali aqueles gays a lerem livros!, A sociedade deve ser vivida como um todo e felizmente no nosso país, apesar de alguns maus exemplos, temos um comportamento correto perante as diferenças de sexualidade". Neste âmbito, o vereador Francisco Naia juntou - "Uma vez fui a uma feira do sexo, e pude comprovar que a secção dirigida ao público gay estava vazia, supostamente as pessoas têm medo de ser rotuladas e evitam essas secções". "Estamos perante mais um exemplo de soberba intelectual do Bloco de Esquerda e do clientelismo que gravita em torno deste partido", concluíu Esménio. Luís Gomes mais uma vez voltou à carga - "Não nos ofenda, e vá visitar bibliotecas a sério, onde os livros sobre a temática se referem a obras de caráter científico".
Sílvia Agostinho
17-07-2015
Comentários
concordo
que haja livros que cientificamente esclareçam os leitores das causas naturais
que levam ás diferenças no que diz respeito a sexualidade, que esses livros
estejam por ordem como todos temos até nas nossas estantes em casa,na minha
casa tenho não por ordem alfabética mas por assunto separando assim
religião,politica,livros de romance e ciências e outros assuntos todos
separados por grupo,mas numa biblioteca municipal haver um canto com mesas e
cadeiras especificamente para pessoas com opções diferentes de sexualidade
seria descriminação,as pessoas tem direito a estar juntas e a ler livros
diferentes,pois o comportamento social publico deve ser visto de igual modo e
só assim se dá o direito á diferença sem rotulo isso sim é liberdade de ser e
liberdade de querer e liberdade de fazer e não ser discriminado
21-7-2015
Almerinda Feijão
21-7-2015
Almerinda Feijão