Protejo acusa ministério do Ambiente de incompetência na recolha de amostras da CeltejoPlataforma defende que as análises deveriam ter sido recolhidas à mão
07-02-2018 às 10:20
A inspeção do ambiente teve dificuldades em recolher amostras de água da Celtejo na sequência do episódio que originou um vasto manto de espuma no norte do Ribatejo com níveis de celulose cinco vezes acima do normal, e a plataforma Protejo acusa os responsáveis de incompetência.
Esta semana foram dados a conhecer os resultados das amostras recolhidas em vários pontos do Tejo junto às indústrias de papel sendo que na Navigator e na Paper Prime não se registaram níveis comprometedores. Apenas a ETAR de Abrantes estaria a funcionar em deficientes condições mas por si só não seria a prinicipal responsável pelo foco de poluição. A Protejo evidencia a incompetência da Inspeção da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) na obtenção de prova pelo facto de ter demorado uma semana a fazer a recolha das amostras, "considerando-se que deveria ter procedido à recolha manual das amostras logo que não obteve resultados com a recolha automática das mesmas, ou seja, no dia seguinte à primeira tentativa, a 27 de janeiro, e não apenas dia 31 de janeiro, uma semana depois do extremo episódio de poluição ocorrido no dia 24 de janeiro." "Lamentavelmente esta falta de determinação e tempestividade na resolução do problema de recolha automática pode colocar em causa a relevância da prova obtida", conclui aquela plataforma ambientalista. ComentáriosSeja o primeiro a comentar...
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