Protejo apela às autarquias para que monitorizem qualidade das águas do Tejo e seus afluentes
O movimento Protejo alerta para o significativo número de episódios de poluição que o rio Tejo tem vindo a sofrer, visíveis a olho nu e registados por diversos cidadãos
30-01-2017 às 17:00
A plataforma ambientalista Protejo exorta os municípios atravessados pelo rio Tejo e seus afluentes a realizar análises à água no sentido de "monitorizar a sua qualidade e a caracterizar a sua carga poluidora", refere em comunicado. O objetivo é o de disponibilizar essa informação aos cidadãos e a este movimento de cidadania, enquanto a Agência Portuguesa do Ambiente não implementar a rede de monitorização da qualidade da água prevista no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo.
O movimento Protejo alerta para o "significativo número de episódios de poluição que o rio Tejo tem vindo a sofrer, visíveis a olho nu e registados por diversos cidadãos que integram a rede de vigilância do rio Tejo deste movimento". Em consequência dos protestos realizados constatou-se que o ministério do Ambiente aumentou a sua ação no terreno através da intervenção da IGAMAOT e em resultado disso "registou-se de fato uma diminuição nas ocorrências de poluição ainda durante o ano de 2016", observa o movimento. Recentemente, o ministério do Ambiente publicou o Relatório da Comissão de Acompanhamento Sobre Poluição no Rio Tejo e um Plano Anual de Ação Integrado de Fiscalização e Inspeção para a bacia do rio Tejo. "No entanto, desde os últimos dias de outubro de 2016 que a poluição visível no rio Tejo tem vindo novamente a aumentar constatando-se atualmente um aumento do número das ocorrências e um significativo nível de poluição." E é neste contexto que é pedido aos municípios para que efetuem as correspondentes análises à água. |
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