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O deputado considerou que as pessoas daquele concelho provavelmente não gostam da Europa, muito por culpa da Câmara que não aproveitou quase nada daquilo que teria à sua disposição em matéria de fundos estruturais
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Miguel António Rodrigues
23-04-2019 às 18:15 |
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O PSD de Azambuja deu início a um ciclo de conferências sobre a Europa. O pontapé de saída deu-se na passada terça feira, dia 16 de abril, em Aveiras de Cima, com a presença do deputado Duarte Marques, que lançou algumas críticas ao Governo de António Costa e ao executivo socialista da Câmara de Azambuja.
A noite foi para falar da Europa, tendo em vista as eleições que se avizinham, e o mote “Europa para quê?” foi amplamente discutido pela cerca de centena e meia de militantes, sobretudo oriundos de Aveiras de Cima, que questionaram o deputado sobre as posições tomadas pelo Governo e até pelo próprio partido, face a situações simples como os fundos comunitários, ou o Brexit. Duarte Marques, que pertence atualmente à Comissão dos Assuntos Europeus, assume-se como um “europeísta”, tendo também assumido o cargo de Chefe de Gabinete da delegação Portuguesa do Parlamento Europeu. Para Duarte Marques, ainda há muito por explorar no que toca aos fundos europeus. O deputado salientou que os programas Portugal 2020 ou 2030 são instrumentos para acelerar os financiamentos de projetos específicos, e por isso considera que muitas das entidades públicas, como as autarquias, não têm mais investimentos financiados porque não aproveitaram as oportunidades em devida altura. O deputado referiu que a “Europa traz responsabilidade e oportunidade”, mas é preciso saber aproveitar da melhor forma essas possibilidades. Sobre Azambuja, o, e isso é responsabilidade dos que cá estão”. “Não é da Europa e não será dos alemães, ou dos franceses. A responsabilidade é da Câmara de Azambuja” referiu. A Europa está presente em muito mais do que pensamos, e deu como exemplo o setor social, como são os casos de financiamento comunitário aos lares de terceira idade, ou nas áreas da deficiência e saúde. Para Duarte Marques, há muitos mitos associados à Europa que têm de ser desmitificados. As restrições da União Europeia são efetivamente muitas, mas a transposição de diretivas para a legislação nacional, é executada de forma “cega”. |
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O deputado dá como exemplo que “não foi a Europa que proibiu a produção de queijo nas queijarias tradicionais, ou os galheteiros, mas sim Portugal, porque transpôs diretivas comunitárias de forma muito restritiva”, explicando por exemplo que a “na União Europeia se serve azeite num galheteiro”.
Este ciclo de conferências do PSD de Azambuja, terminará dias antes das eleições marcadas para 10 de maio próximo. Os futuros encontros estão marcados para Azambuja e Alcoentre. |
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