Em pleno Colete Encarnado, fomos conhecer a tertúlia mais antiga de Vila Franca de Xira

José Batalha é o presidente dos "Companheiros do Balde"
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Com 45 anos de vida, a Tertúlia “Companheiros do Balde” orgulha-se de ser a mais antiga de Vila Franca de Xira com uma atividade contínua. José Batalha, o presidente desta que já é uma instituição importante, refere com orgulho todo o trabalho desempenhado por si e pelos seus pares na preservação das tradições.

Ao longo de 45 anos já foram muitos os elementos que passaram pelos “Companheiros do Balde”,– “Um dia numa pescaria bebemos pelo balde porque não havia copos e ninguém queria beber pelo garrafão”, explica José Batalha: o surgimento do nome. E salienta o companheirismo vivido na altura e que ainda hoje se sente na tertúlia mais antiga de Vila Franca de Xira.

Aliás, foi esse mesmo almoço que deu origem à tertúlia. Nesse almoço conversaram e um mês depois a mesma estava erguida e a funcionar na cidade. José Batalha salienta ao Valor Local que tem existido uma renovação na associação, vincando que já são várias as gerações de aficionados que têm assegurado a continuidade do espaço.

O futuro da tertúlia está por isso garantido, e vinca que Pedro Batalha, seu sobrinho, deverá pegar nas “rédeas” dos “Companheiros do Balde” mais à frente, mas sem precisar alguma data.

José Batalha é crítico quando ao atual estado do Colete Encarnado. O presidente dos “Companheiros do Belde” vinca a existência de algumas tradições que foram perdendo importância no certame. Entre as tradições perdidas, destaca: “Quando os ranchos andavam pelas ruas, o comércio também era ajudado, vendiam-se umas águas e uns sumos, e era bom para a economia local”.

José Batalha destaca também que, na sua opinião, a cidade tem perdido apoiantes da “Festa Brava”. O responsável vinca que muitas pessoas já não são de Vila Franca porque a cidade se tornou num dormitório, e isso pesa no que toca à afición da “Festa Brava”.

Por outro lado, refere que as tertúlias que têm aparecido nos últimos anos têm ajudado à festa. Os espaços vão trabalhando ao longo do ano. “Não são é cinquenta e tal como eles dizem, mas há uma dúzia delas que funciona ao longo do ano e bem!”, refere José Batalha que vinca o empreendedorismo das mesmas às quais se juntam os “Companheiros do Balde” que têm iniciativas calendarizadas.

É com orgulho que José Batalha destaca que no primeiro sábado de cada mês os “Companheiros do Balde” juntam-se para um almoço mensal. É uma tradição que decorre há 45 anos sem parar. “Temos sempre aqui muita gente nesse dia, inclusivamente amigos nossos”.

Miguel A. Rodrigues
04-07-2015

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