Águas do Ribatejo quer integrar grupo do ministério do Ambiente para defesa do Tejo e Almonda
Empresa realça os investimentos concretizados com vista à melhoria da qualidade da água
25-01-2016 às 12:30
Francisco Oliveira, presidente da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR), manifesta disponibilidade para colaborar com o grupo de trabalho que está a ser criado pelo Ministério do Ambiente com o objetivo de proteger os rios, nomeadamente, e neste caso, o Tejo e o Almonda. A empresa, segundo o também autarca de Coruche, tem uma responsabilidade ambiental e social forte.
A atestar essa ideia, a empresa elenca, nomeadamente,a redução dos níveis de poluição causados pelo deficiente tratamento de algumas indústrias e sistemas públicos. O autarca destaca a importância do investimento no saneamento com o exemplo recente do concelho de Torres Novas onde a entrada em funcionamento das novas ETAR's de Torres Novas e Riachos, e a melhoria da fiscalização por parte das autoridades junto dos sistemas de tratamento nas indústrias, já se traduz "numa melhoria da qualidade da água no Rio Almonda e seus afluentes". Segundo Francisco Oliveira, a construção de 30 estações de tratamento de águas residuais, a reabilitação integral de 16 existentes, e de dezenas de sistemas de saneamento existentes nos sete concelhos que integram a Águas do Ribatejo são "um valioso contributo para a melhoria da qualidade dos rios e linhas de água nas bacias do Tejo e do Almonda". "O reconhecimento feito publicamente pelo ministério do Ambiente é evidenciado na qualidade das descargas, com níveis de cumprimento superiores a 99 por cento, à saída das estações de tratamento e cujos resultados são divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR)". “A água que devolvemos à natureza, através das descargas para os rios apresenta níveis de elevada qualidade”, garante Francisco Oliveira. Em seis anos, a AR adianta, ainda em comunicado, que construiu 50 quilómetros de emissários, mais de 250 quilómetros de redes de saneamento e 47 estações elevatórias nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas. “Em Coruche, não tínhamos nenhuma ETAR, em 2009, hoje temos 10 estações a funcionar em pleno para tratar esgoto doméstico e industrial, desde que devidamente analisado e com autorização dos nossos técnicos. Foi uma evolução muito significativa a favor do ambiente. O Rio Sorraia é o melhor espelho desta nova realidade”, realça o líder da AR. Com um plano de investimentos de 130 milhões de euros, para concretizar até 2017, nos sistemas de abastecimento e tratamento de águas residuais, o projeto da AR tem um período de vida estimado de 40 anos e prevê investimentos de 437 milhões de euros até 2049. A maioria dos investimentos tem o apoio de fundos comunitários, nomeadamente do fundo de coesão. Através das várias candidaturas do POVT (Plano Operacional para a Valorização do Território) foi possível concretizar em seis anos mais de 100 milhões euros, refere o comunicado.
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