Águas do Tejo Atlântico apresenta plano de ação para gerir águas residuais industriais
Empresa que trata o saneamento em alta na zona da Grande Lisboa e Oeste promete mais fiscalização das indústrias poluidoras da região através de verba do fundo ambiental
|28 Maio 2022 18:50
SA Foi apresentada, no dia 25 de maio, a parceria entre a Águas do Tejo Atlântico (ADTA) e os 23 municípios do sistema multimunicipal de saneamento da Grande Lisboa e Oeste que vai contar com apoio técnico e financeiro do Fundo Ambiental para a erradicação das afluências indevidas de águas residuais industriais, no valor de 4,4 milhões de euros.
Este plano denominado "Agir com os Municípios", com duração de quatro anos, visa a erradicação de afluências indevidas - águas residuais industriais sem o devido pré-tratamento - nos sistemas de recolha, tratamento e valorização das Fábricas de Água (ETAR) da Águas do Tejo Atlântico. Este projeto, a desenvolver em parceria com os municípios servidos pelo sistema gerido pela Tejo Atlântico, consistirá também numa oportunidade para que juntamente com os agentes económicos, sejam adotadas soluções, processos e práticas mais sustentáveis e mais circulares. Entre os problemas identificados pela empresa destacam-se ligações indevidas às redes municipais, falta de informação georreferenciada sobre as indústrias poluidoras, bem como recursos escassos e falta de formação adequada. Como tal e através deste projeto, a Agência Portuguesa do Ambiente pretende focar-se na sensibilização, e na fiscalização. No primeiro caso, apoiando na clarificação da autorização de descargas nos sistemas públicos, promovendo o envolvimento das entidades gestoras. No segundo caso, ter maior efetividade na aplicação de contraordenações ambientais em caso de descargas indevidas. No fim de contas, o programa Agir, envolvendo a entidade em alta e os municípios, pretende melhorar o estado das massas de água, transformar as estações de tratamento de águas residuais em fábricas de água, em que a descarga de águas residuais quando autorizada obedeça a critérios mais exigentes. O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, apresentou na ocasião o Selo de Qualidade “Indústria em Evolução” que anualmente vai premiar o desempenho ambiental das indústrias que se tenham destacado no trabalho conjunto com a Tejo Atlântico e os municípios no domínio dos efluentes industriais. "Estes selos contribuirão para o reconhecimento do município e das suas indústrias como promotores e corresponsáveis por uma melhor proteção do ambiente e de uma sociedade circular", finaliza a Águas do Tejo Atlântico em nota de imprensa. |
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