Área de Serviço apresenta "Ai Jesus que se Apagou a Luz" no Centro Cultural do CartaxoCom encenação de Frederico Corado
21-04-2018 às 21:17
Estreou no dia 20 de abril, repete este sábado às 21h30, e ainda amanhã, às 16h00, e nos dias 27 e 28 de abril, 21h30, a nova produção teatral da "Área de Serviço" no Centro Cultural do Cartaxo, "Ai Jesus que se apagou a luz" do dramaturgo inglês Peter Schaffer, autor de peças como “Amadeus”, “Equus”, “Five Finger Exercise”, “The Royal Hunt of the Sun”, entre outras.
“Ai Jesus Que se Apagou a Luz” é uma comédia hilariante onde tudo corre mal e… às escura quando se funde um fusível… Depois de duas grandes versões em Lisboa (nos anos 60 e 90), encabeçadas por Canto e Castro e Mário Viegas, chega agora a vez do Cartaxo receber esta “Ai Jesus Que Se Apagou a Luz”! O jovem escultor George Miller e a sua noiva, Carol, estão a fazer uma pequena festa com o objectivo de impressionar o intempestivo pai de Carol, o coronel Melkett e o milionário Georg Bamberger. Eles esperam que os dois homens possam comprar algumas das esculturas de Brindsley. Sem pedir ao seu vizinho, Harold, vão buscar os móveis a sua casa para tornar o seu próprio apartamento mais apresentável. Pouco antes da chegada dos convidados, um fusível rebenta, mergulhando todo o plano na escuridão. O que se segue é uma correria frenética com visitantes inesperados, identidades trocadas e surpresas à espreita em todos os cantos sombrios! Apenas nós, a plateia, podemos ver o que se passa no escuro. Como seria de esperar, os resultados são caóticos, desastrosos… e extraordinariamente divertidos Na História do Teatro Português, a peça “Black Comedy” tem duas produções históricas. Em 1967, com estreia no Teatro Villaret, em Lisboa, a 22 de Julho, estreia com o título “O Fusível”, numa produção de Raul Solnado, com encenação de Artur Ramos, com tradução de Armando Sampaio Ramos, cenário de Pedro Leitão e com as interpretações de Canto e Castro, Humberto Madeira e Raul Solnado, Barroso Lopes, Fernanda Borsatti, Henriqueta Maya e Júlia Babo, Luis Pinhão, Manuela de Freitas, o espectáculo iria depois em digressão ao Porto, ao Teatro Sá da Bandeira. Em 1995 a peça voltava aos palcos portugueses, desta vez no Estúdio do Teatro Municipal de São Luiz pela Companhia Teatral do Chiado numa encenação de Mário Viegas, com o título “Comédia às Escuras”, desta vez com as interpretações de João Carracedo, Juvenal Garcês, Manuela Cassola, Mário Viegas, Pedro Tavares, Rita Lello e Sandra Faleiro. Com André Diogo, Sara Inês, Mário Reis Júlio, Rosário Narciso, Carlos Ramos, Mauro Cebolo e Mónica Coelho. Encenação de Frederico Corado. ComentáriosSeja o primeiro a comentar...
|
PUB
Outras Notícias |
Leia também
As Marcas da Nossa SaudadeOs anos 50 do século passado foram em Portugal uma década de ouro no que a marcas diz respeito. Um pouco por todo o país floresceram muitas empresas que ainda hoje estão no ativo, ou pelo menos no nosso imaginário
|
Processo legionella- "Aquela fábrica está muito degradada"Três anos passados do surto de legionella, e depois do processo ter-se tornado público ouvimos testemunhas privilegiadas daqueles dias que abalaram o concelho de Vila Franca de Xira e o país.
|
50 Anos das Cheias - As memórias de uma tragédia nunca apagadasNa madrugada de 25 para 26 de novembro chuvas torrenciais inundam a região de Lisboa. Na primeira pessoa apresentamos os relatos de quem viveu esta tragédia por dentro e ainda tem uma história para contar 50 anos depois.
|