O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, e o vereador da CDU, David Mendes, travaram-se de razões e trocaram acusações devido ao processo relacionado com o aditamento ao contrato da "Águas da Azambuja". O vereador da oposição acusou o presidente do município de ser "traiçoeiro", e "impreparado", pois "já podia ter aprovado o contrato em 2013, mas como era altura de eleições não foi conveniente". Luís de Sousa ripostou dando a entender que depois das eleições David Mendes queria fazer parte do executivo que recorde-se não detém a maioria.
A assembleia municipal de 30 de julho vai revelar-se como decisiva quanto ao futuro da concessão em baixa de Azambuja. Em cima da mesa estão os aumentos de 21 por cento para os serviços de água e saneamento. Na reunião de Câmara, o presidente da Câmara voltou a acenar com o fantasma do tribunal arbitral e para a hipótese de a ´"Águas da Azambuja" vir a requerer os 46 por cento de aumento, os necessários no entender da empresa para suprimir o défice, e promover na totalidade o reequilíbrio da concessão. Perante isto, a oposição não desmobilizou, e António Jorge Lopes, da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra deu a entender que existe uma figura jurídica que pode impossibilitar a concessionária de colocar a Câmara em tribunal, tendo em conta que o segundo classificado no concurso de atribuição das águas em baixa pelo município de Azambuja impugnou os resultados do concurso, neste caso a Tomás e Oliveira.
Resta saber ainda caso a "Águas da Azambuja" avance para tribunal qual o valor da indemnização a pagar pela Câmara à Aquapor (que gere a empresa). "Já se falou em 64 milhões, 46 milhões, 22 milhões, em 2 ou 3 milhões", referiu o vereador da coligação. O mesmo quis saber qual o parecer do advogado da autarquia Manuel Rodrigues quanto a esta matéria. Luís de Sousa referiu que não tem indicação sobre isso.
CDU vai votar contra o aditamento ao contrato em Assembleia Municipal
Em comunicado enviado ao Valor Local, a força política - que tem um deputado municipal como membro da comissão de acompanhamento do aditamento ao contrato que recorde-se mostrou-se favorável aos pressupostos enunciados no pedido de reequilíbrio da concessão - afirma que vai votar contra a proposta. Sendo que "o único responsável por este negócio é o Partido Socialista que isolado e suportado numa maioria absoluta concessionou as águas contra a opinião desfavorável de toda a oposição".
Nas redes sociais, a discussão também se vai fazendo. O antigo presidente da Câmara, Joaquim Ramos, referiu que a concessão era a única solução para que o sistema público de abastecimento de água em Azambuja não entrasse em rotura. Enquanto a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra tem apelado à participação massiva da população na assembleia do dia 30.
Sílvia Agostinho
29-07-2015
17:25
A assembleia municipal de 30 de julho vai revelar-se como decisiva quanto ao futuro da concessão em baixa de Azambuja. Em cima da mesa estão os aumentos de 21 por cento para os serviços de água e saneamento. Na reunião de Câmara, o presidente da Câmara voltou a acenar com o fantasma do tribunal arbitral e para a hipótese de a ´"Águas da Azambuja" vir a requerer os 46 por cento de aumento, os necessários no entender da empresa para suprimir o défice, e promover na totalidade o reequilíbrio da concessão. Perante isto, a oposição não desmobilizou, e António Jorge Lopes, da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra deu a entender que existe uma figura jurídica que pode impossibilitar a concessionária de colocar a Câmara em tribunal, tendo em conta que o segundo classificado no concurso de atribuição das águas em baixa pelo município de Azambuja impugnou os resultados do concurso, neste caso a Tomás e Oliveira.
Resta saber ainda caso a "Águas da Azambuja" avance para tribunal qual o valor da indemnização a pagar pela Câmara à Aquapor (que gere a empresa). "Já se falou em 64 milhões, 46 milhões, 22 milhões, em 2 ou 3 milhões", referiu o vereador da coligação. O mesmo quis saber qual o parecer do advogado da autarquia Manuel Rodrigues quanto a esta matéria. Luís de Sousa referiu que não tem indicação sobre isso.
CDU vai votar contra o aditamento ao contrato em Assembleia Municipal
Em comunicado enviado ao Valor Local, a força política - que tem um deputado municipal como membro da comissão de acompanhamento do aditamento ao contrato que recorde-se mostrou-se favorável aos pressupostos enunciados no pedido de reequilíbrio da concessão - afirma que vai votar contra a proposta. Sendo que "o único responsável por este negócio é o Partido Socialista que isolado e suportado numa maioria absoluta concessionou as águas contra a opinião desfavorável de toda a oposição".
Nas redes sociais, a discussão também se vai fazendo. O antigo presidente da Câmara, Joaquim Ramos, referiu que a concessão era a única solução para que o sistema público de abastecimento de água em Azambuja não entrasse em rotura. Enquanto a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra tem apelado à participação massiva da população na assembleia do dia 30.
Sílvia Agostinho
29-07-2015
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