Adega Cooperativa de Arruda em momento de viragem quer voltar a atrair os seus associados
Carlos Fernandes diz que é altura de adaptar a instituição aos tempos que correm
|04 Jan 2023 17:04
Miguel António Rodrigues O atual momento da Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos é de restruturação. A cooperativa que é uma das mais antigas da região necessita de um novo modelo de negócios, e isso mesmo é frisado pelo presidente Carlos Fernandes, numa conversa com a Rádio Valor Local.
A sair de um cenário de pandemia ao qual se juntou o de uma crise financeira desta instituição arrudense, Carlos Fernandes sublinha que é necessário adaptar a “adega” aos tempos que correm. Para além da Covid-19, também o afastamento de alguns produtores que todos os anos faziam chegar as suas uvas à adega, agudizaram o atual momento. Carlos Fernandes sublinha que tudo isto também levou a que “houvesse uma colheita muito mais baixa”. O presidente da direção refere que o ano que passou ficou aquém do esperado e os produtores não corresponderam conforme expectável à campanha. Em declarações à Rádio Valor Local, o responsável assumiu a existência de alguns problemas financeiros. Para Carlos Fernandes é expectável que os associados precisam de receber as verbas provenientes da venda das suas produções com mais rapidez, “e por isso vão para produtores particulares e locais”. “Percebo perfeitamente”, limita-se a constatar. No entanto a adega está agora a fazer um percurso diferente para ser mais atrativa para os produtores. O presidente salienta que a mesma está sobredimensionada “pois tem uma dimensão atualmente para o nosso território que já não é necessária” e explica que nesta altura não existe “produção de vinho para 20 milhões de litros, que era a antiga capacidade da adega”. A restauração inclui agora uma adega mais pequena, segundo o presidente da cooperativa. “Estamos a encolher a adega, para que fique mais perto da realidade atual que existe em Arruda”. Carlos Fernandes diz aguardar que dentro de cerca de dois anos, a adega de Arruda possa estar mais competitiva e que “os associados que agora saíram possam regressar e com maior segurança”, tendo também em conta a consolidação dos prazos de pagamento aos pequenos produtores de vinho. |
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