O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, na última reunião de Câmara, deu conta da saída de mais um clínico do concelho, o que vem deitar por terra algumas garantias que, na sua opinião, lhe foram dadas há semanas pelo ministro da Saúde. o autarca deu conta de que na reunião, Paulo Macedo, o titular da pasta da Saúde lhe pediu para que diligenciasse o aluguer de um apartamento mobilado para um clínico, algo que Luís de Sousa recusa-se a fazer, voltando a referir que há casas disponíveis nas imediações de Alcoentre, outrora ocupadas por guardas prisionais.
No total, faltam 5 a 6 médicos no concelho de Azambuja, 9 mil utentes não têm médico de família, e com a saída da última médica mais 1500 vão ficar na mesma situação. Neste momento, há mesmo habitantes de Manique a dirigirem-se ao posto de saúde de Pontével, no concelho do Cartaxo.
O presidente da Câmara aguarda por mais uma reunião com Carlos Agostinho do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo. Luís de Sousa falou ainda em outras situações constrangedoras na saúde no município de Azambuja, como o facto de uma médica de Azambuja passar receitas nas horas vagas para os utentes de outros pontos do concelho, "porque o médico que está em Alcoentre não consegue fazer este trabalho".
Sobre este tema da falta de médicos, o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes, sugeriu que a Câmara podia fazer algo mais, nomeadamente, através da vinda de médicos de países da América Latina, como já acontece noutros concelhos. "Quando o Estado falha, o município deve esforçar-se por encontrar uma solução". Já David Mendes, vereador da CDU, refletiu que o Estado deve comandar todo o processo, caso contrário "só as Câmaras com dinheiro é que conseguem ter possibilidades de ter profissionais de saúde suficientes nos seus concelhos".
Sílvia Agostinho
26-02-2015
No total, faltam 5 a 6 médicos no concelho de Azambuja, 9 mil utentes não têm médico de família, e com a saída da última médica mais 1500 vão ficar na mesma situação. Neste momento, há mesmo habitantes de Manique a dirigirem-se ao posto de saúde de Pontével, no concelho do Cartaxo.
O presidente da Câmara aguarda por mais uma reunião com Carlos Agostinho do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo. Luís de Sousa falou ainda em outras situações constrangedoras na saúde no município de Azambuja, como o facto de uma médica de Azambuja passar receitas nas horas vagas para os utentes de outros pontos do concelho, "porque o médico que está em Alcoentre não consegue fazer este trabalho".
Sobre este tema da falta de médicos, o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes, sugeriu que a Câmara podia fazer algo mais, nomeadamente, através da vinda de médicos de países da América Latina, como já acontece noutros concelhos. "Quando o Estado falha, o município deve esforçar-se por encontrar uma solução". Já David Mendes, vereador da CDU, refletiu que o Estado deve comandar todo o processo, caso contrário "só as Câmaras com dinheiro é que conseguem ter possibilidades de ter profissionais de saúde suficientes nos seus concelhos".
Sílvia Agostinho
26-02-2015
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