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Alberto Mesquita contra o oleoduto considera a obra perigosaO tema está a motivar um abaixo-assinado entre a população que não quer conviver com milhões de litros de Jet A1 a passar ao lado das suas residências
Sílvia Agostinho
16-06-2020 às 11:21 |
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O presidente da Câmara de Vila Franca está contra a passagem do oleoduto que parte da CLC em Aveiras de Cima rumo ao Aeroporto Humberto Delgado. Em reunião de Câmara leu uma declaração política a manifestar o seu desagrado pelo facto de o projeto prever a instalação do oleoduto numa antiga conduta da EPAL que atravessas localidades populosas do concelho como Póvoa de Santa Iria, onde o tema já está a motivar um abaixo-assinado entre a população que não quer conviver com milhões de litros de Jet A1 a passar ao lado das suas residências.
Mesquita lembrou que este projeto que ressurge, agora, das cinzas dado que em tempos foi abandonado por questões ambientais e financeiras. Em maio de 2019 surgiu o anúncio da obra da obra do novo oleoduto pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes. O concurso público para construir e explorar o oleoduto foi lançado em finais de fevereiro. O Governo espera ter a obra concluída durante os primeiros seis meses de 2021. O investimento é de 40 milhões de euros a cargo das entidades privadas que o vão construir. O presidente da autarquia diz que não está contra este investimento apenas discorda do traçado que recupera o velho canal do Alviela, agora para outros fins, e a conduta desativada com cerca de 150 anos. “Por razões de segurança e de proteção civil discordamos deste traçado do Alviela, que passa por algumas das zonas densamente mais densamente povoadas da Área Metropolitana de Lisboa”. A opção do Governo, considera, Mesquita – “é um perigo premente, real e efetivo para a integridade das pessoas e dos seus bens em aglomerados habitacionais significativamente povoados”. O autarca alega que o seu concelho tem assumido ao longos dos anos diversos passivos ambientais em nome do interesse público desde “o início da industrialização” e como tal sugere que o traçado do oleoduto passe a ser aquele que inicialmente foi desenhado para o comboio de alta velocidade, com menos impacto no concelho. A declaração política foi remetida à Assembleia da República, grupos parlamentares, ministros, e presidentes de Câmara de Arruda, Azambuja, Alenquer e Loures. |
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