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Alenquer: Concursos “desertos” levam a aumento dos valores das obras do PEDU
Algumas das obras já estão terminadas e outras estão em andamento, mas ainda há projetos que não chegaram à fase de execução
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A Câmara Municipal de Alenquer contraiu um empréstimo de 6,4 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimentos para levar a cabo as obras do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)
|05 Abr 2021 10:57
​Sílvia Agostinho

A Câmara Municipal de Alenquer contraiu um empréstimo de 6,4 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimentos para levar a cabo as obras do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) bem como outras, numa decisão que mereceu a oposição do vereador do PSD, Frederico Rogeiro. Algumas das obras já estão terminadas e outras estão em andamento, mas ainda há projetos que não chegaram à fase de execução. Ao todo são 13,5 milhões de euros em obras com o objetivo de transformação do território. Entretanto alguns projetos sofreram aumento dos valores inicialmente previstos porque não houve interesse por parte de empreiteiros.

Já sobre o empréstimo em causa, Pedro Folgado, presidente da Câmara, diz que não compromete a saúde financeira da autarquia “Não vejo que esse valor seja algo de extraordinário, e como tal levei esse empréstimo à Câmara e Assembleia Municipais”. Já o vereador do PSD, Frederico Rogeiro considerou que a Câmara decidiu endividar-se em 6,4 milhões de euros, por um prazo até 15 anos, a pretexto de quatro obras do PEDU em que “não são claras as razões deste endividamento, deste montante, deste momento ou destas obras em concreto. O que é evidente é que câmara falhou na sua gestão, e é por culpa própria que vai deixar uma herança pesada para o futuro”. O autarca diz mesmo que “apesar de ter acumulado uma fortuna no banco (o saldo de 2020 é de 7 milhões), inclusive já durante a pandemia (em que esse saldo cresceu), a Câmara de Alenquer quer mais dinheiro para fazer tudo o que decidiu dispensando-se de qualquer parcimónia. Assim, o dinheiro que acumulou vai poder deixar de servir para o PEDU e servir para responder a outras promessas que andou a semear, sem ter a mínima ideia se o podia fazer”.

Do PEDU fazem parte 11 obras, sendo que o PSD nota em comunicado de imprensa que os valores foram fortemente inflacionados em três delas, como a ciclovia entre a Romeira e a Quinta de Santa Teresa que passa de 320 mil euros para 1 milhão de euros; a obra de requalificação do mercado municipal que inicialmente estava orçada em 440 mil euros e passou para 800 mil euros. E no caso da requalificação ribeirinha passamos de 800 mil para 7,4 milhões de euros. Com isto o PSD considera que a gestão socialista está a levar o concelho para o “endividamento” tal como as anteriores gestões do mesmo partido.

O presidente da Câmara não esconde que deveria ter sido feito um planeamento “mais fino dos custos das obras”, mas atribui o inflacionar do preço das empreitadas ao mercado, porque “há menos empreiteiros” e “os que existem não querem concorrer quando entendem que os valores não o justificam”. Pedro Folgado diz que em muitos casos os concursos para as diferentes obras “ficaram desertos”. “Dizem-nos que o custo dos materiais e da mão de obra está muito mais cara”, refere, assegurando que não conseguiu prever “este tipo de contexto, que no fundo é o mercado a funcionar”.
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Nesta altura estão concluídas as obras de requalificação do Bairro Calouste Gulbenkian, do espaço radical na Barrada, Carregado. Estão a decorrer as obras de refuncionalização da Escola Conde Ferreira, Museu do Presépio, e na Porta da Conceição para a criação de um anfiteatro. Foram já adjudicadas as obras do Bairro Angra do Heroísmo, Areal e as do mercado. Até 2023 deverão estar concluídas.
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