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Alenquer
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Foi inaugurado em junho aquele que pretende vir a ser um laboratório vivo da descarbonização em Alenquer. Passados estes meses, o Valor Local foi conhecer o desenvolvimento dos diversos projetos associados a esta iniciativa. Partilha de bicicletas no espaço público, controle dos lugares de estacionamento através de um sistema inteligente junto à Chemina, e transporte público elétrico são apenas algumas das soluções apresentadas, algumas das quais já estão a ser equacionadas para outras partes do concelho.
O projeto Green Lab é um laboratório vivo e que se pretende interativo, situado junto ao mercado de Alenquer, dotado de um espaço físico que funciona como unidade de apoio, a que se junta uma bicicleta e uma viatura elétrica na parte exterior como símbolos da revolução em matéria de mobilidade “eficiente e amiga do ambiente”, destaca Paulo Franco, vereador do Ambiente na Câmara Municipal de Alenquer. “O objetivo é que as pessoas vejam o potencial destes meios em comparação com os que normalmente utilizamos nas nossas deslocações”. A própria energia injetada no espaço Green Lab acaba por ser gerada através de painéis fotovoltaicos numa lógica de consumo circular. O município apostou ainda no conceito de mobilidade urbana inteligente que consiste no desenvolvimento de sistemas de mobilidade através de partilha de bicicleta e automóvel; e gestão do estacionamento público assente numa estratégia de parqueamento inteligente, e por último o teste de um veículo de transporte público elétrico. Vão ser colocados postos de carregamento elétrico de veículos fora da vila de Alenquer que já conta com dois equipamentos daquele tipo, na zona da biblioteca e na do tribunal. “Estamos a identificar essas localizações em outras zonas”. O estacionamento já é gratuito no interior da Vila Presépio para aquele tipo de veículos. A eficiência no uso da iluminação pública e eliminação de gastos considerados como supérfluos é outra das vertentes do projeto Green Lab, “através da substituição por lâmpadas led assente em metodologia com recurso a sensores que vai permitir determinar a presença de movimento de pessoas no raio dessa luminária”. Este processo já está a funcionar. No espaço de intervenção foram colocados sensores de medição da qualidade do ar, para avaliar o impacte das soluções implementadas. Estes sensores permitiram, por exemplo, confirmar a redução das partículas finas em 40% durante os dois meses de confinamento (março/abril), em comparação com o período homólogo do ano passado. “O objetivo passa por replicar algumas destas soluções noutras partes do nosso território, nomeadamente, no estacionamento inteligente”. Entre os parceiros do município está a Sociedade Portuguesa de Inovação, e o Instituto Superior Técnico. |
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