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Almeida Grandella Exposição “A Cidade e o Cidadão” em Aveiras de Cima
Esta mostra relata a vida de Grandella, a política e as empresas, a marca que deixou na educação, nomeadamente, com a construção de escolas
Miguel António Rodrigues
22-02-2016 às 20:45
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A junta de Freguesia de Aveiras de Cima inaugurou no dia 13 de fevereiro a exposição itinerante dedicada a Almeida Grandella, figura maior da vida portuguesa do fim do século XIX, início do século XX, que nasceu, em 1853, na localidade de Aveiras de Cima, tendo rumado aos 10 anos com a família para a capital do país. Homem dos bastidores da política na altura, foi figura cimeira enquanto benemérito e empresário.

​Os célebres armazéns Grandella consumidos pelo incêndio do Chiado são talvez a sua obra mais conhecida que esta exposição também evoca. Foi de forma emocionada que o presidente da junta de Aveiras de Cima, António Torrão, abriu a exposição com o título: “A Cidade e o Cidadão”, que esteve anteriormente na freguesia de São Domingos de Benfica em Lisboa. Depois de Aveiras de Cima, vai estar ainda em Alcoentre/Tagarro, Foz do Arelho e Nadadouro.
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Esta mostra relata a vida de Grandella, a política e as empresas, a marca que deixou na educação, nomeadamente, com a construção de escolas. Também realce para freguesia de São Domingos de Benfica onde Grandella deixou construído um bairro para os trabalhadores das suas fábricas, e onde hoje se estreitam laços de vizinhança.

Grandella, um conhecido republicano e maçon, ficou em sérias dificuldades financeiras depois de não ter acompanhado o aumento de preços durante a guerra, isto mesmo foi contado por um dos seus bisnetos presentes na inauguração desta mostra em Aveiras de Cima. Miguel Corrêa Monteiro, que referiu que a atitude do seu familiar valeu-lhe o início do fim do império que mais tarde viria a culminar com uma divisão familiar, por causa da doação a um dos filhos de ações dos ditos armazéns.

Foi ainda o homem que na sombra com Afonso Costa esteve na origem da importante Lei da Separação da Igreja e do Estado.

Aliás, Miguel Corrêa Monteiro, destacou ainda o caráter do bisavô, quando numa viagem de comboio, preferiu viajar em terceira classe, e colocar os filhos na primeira, gracejando com o facto de tal ser um privilégio dos homens ricos.

Miguel Corrêa Monteiro salientou ainda que possui mais de cem livros de História novos para doar à Biblioteca Municipal Almeida Grandella, mas “à boa maneira portuguesa”, ainda está à espera que alguém os vá buscar”. Assim o bisneto de Grandella, comprometeu-se a colocar os livros na mala do carro, para quando ele ou o primo Pessoa e Costa, passarem por Aveiras de Cima, os deixarem na biblioteca de modo a enriquecer o espólio. A exposição vai estar patente até 11 de março.



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