Alverca: SFRA quer captar mais jovens para a sua atividade
O presidente da coletividade diz que os tempos não têm sido fáceis, mas confessa que a capacidade de resiliência da direção, dos sócios, funcionários e voluntários, tem sido o “motor" desta associação
|08 Jun 2022 17:38
Miguel António Rodrigues Aos 148 anos de vida, a Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense (SFRA), continua a dar sinais de vitalidade e jovialidade. A coletividade maior de Alverca do Ribatejo continua com muita atividade e a prová-lo estão os vários espetáculos que se têm realizado.
João Paulo Silva, presidente da SFRA, diz que os tempos não têm sido fáceis, mas confessa que a capacidade de resiliência da direção, dos sócios, funcionários e voluntários, tem sido o “motor” desta associação, que nem mesmo em tempos de pandemia “deixou de cumprir os seus compromissos com os funcionários”. João Paulo Silva recorda os tempos difíceis do primeiro mandato, em que teve de recuperar financeiramente a coletividade, mas ainda assim confessa que tem “valido a pena levar esta casa a bom porto”. A SFRA não fecha e trabalha todos os dias - “Temos sempre a casa cheia de gente e é o que nos obriga a fazer sempre novos projetos”. No entanto, no tempo da pandemia, que ainda não acabou, a SFRA foi tentando manter a atividade. Extinguiu dois postos de trabalho, mas confessa o presidente, os ordenados estiveram sempre em dia. O responsável salienta o apoio da autarquia, mas refere também que a SFRA tem fundos próprios, graças a um empréstimo que fez no passado e isso acabou por ser um balão de oxigénio financeiro para os tempos mais difíceis. João Paulo Silva salienta que a SFRA tem várias atividades, entre elas, a ginástica e a natação, mas a cultura e a banda filarmónica são de certa forma o cartão de visita. Com mais de 50 músicos, a banda da SFRA continua o seu trabalho de pesquisa de novos talentos e novos músicos. Nos últimos fins de semana, a coletividade foi para a rua para cativar os mais novos através da colocação de baterias o que fez com que muitos jovens aderissem. No entanto, a SFRA tem merecido muito carinho da parte do público em geral. São muitos os voluntários que querem dar apoio às várias atividades da coletividade, ao ponto de terem votado em peso também no Orçamento Participativo que levou à criação da Casa do Músico. João Paulo Silva esclarece que o projeto, que demorou vários anos a ser concluído, tem verbas do orçamento participativo, mas também da junta de freguesia e da própria coletividade. O objetivo é servir de acolhimento para os músicos ou como referiu o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, para alojamento local, podendo também ser uma fonte de receita para a SFRA. Sobre este projeto, João Paulo Silva, diz querer agora rentabilizá-lo ainda mais. O espaço tem 48 camas, e o presidente da direção pretende que seja usado para acolher também convidados de outros pontos do país que possam vir a Alverca trocar experiências e mostrar a sua cultura. |
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