Ana Rita, triunfadora na época que agora terminaAtuou em 29 corridas, o que lhe valeu o terceiro lugar no Escalafón de Rejoneadores, tendo cortado 70 orelhas e 9 rabos
Nuno Filipe
23-11-2018 às 21:28 Estamos em Novembro, e é este o mês que por norma marca o encerramento da temporada taurina quer em Portugal quer em Espanha. Aproveitando esse facto o Valor Local falou com Ana Rita para saber como correu o ano de 2018 à jovem cavaleira do concelho de Azambuja.
Globalmente, diz Ana Rita, a temporada foi boa. Atuou em 29 corridas, o que lhe valeu o terceiro lugar no Escalafón de Rejoneadores, tendo cortado 70 orelhas e 9 rabos. Este foi o segundo ano em que a cavaleira de Aveiras de Cima foi representada pela dupla José Luiz Cazalla e López Diaz e diz-nos que em relação ao passado, embora o número das corridas se tenha mantido, as praças onde atuou e os cartéis em que participou tiveram uma importância superior. Como pontos altos da temporada, Ana Rita destaca o troféu para a melhor rejoneadora da Comunidade de Valência (troféu que merece ainda mais destaque visto não ter atuado na principal praça da cidade levantina) que venceu ao lado do consagrado Enrique Ponce (este na lide a pé) e o troféu de Algemesi também na região de Valência, onde a cavaleira considera que teve uma das suas melhores atuações de 2018. Ana Rita guarda também boas recordações de Peraleda de la Mata onde toureou ao lado de Leonardo Hernández; e de Tordesilhas onde conforme noticiou, na altura, o Valor Local, substituiu à última hora a francesa Lea Vicens e acabou por ser a grande triunfadora do dia. Maus momentos apenas recorda um quando “um toiro saiu muito mal e foi totalmente impossível de lidar”. Outro momento que Ana Rita recorda com satisfação, foi a sua participação na Feira de Maio de Azambuja. Afinal de contas era o seu regresso às arenas portuguesas ao fim de três anos, e logo na praça do seu concelho e segundo a jovem foi muito bem recebida e com praça quase cheia, Ana Rita espera voltar mais vezes a Azambuja e a Portugal, afinal de contas é a sua terra e o seu país. Em final de conversa, perguntamos qual a opinião da artista sobre a polémica que atualmente envolve o meio taurino devido ao orçamento de Estado e ao IVA a aplicar nos espetáculos tauromáquicos. Ana Rita diz-nos que, na sua opinião, o que se perspetiva não vai influenciar a festa brava. “Quem gosta vai, independentemente, do IVA ser seis ou 13 por cento”. No entanto na sua opinião, pensa que sendo considerado um espetáculo cultural deveria ser taxado da mesma forma que os outros tipos de espetáculos.
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