André Salema defende variante na Nacional 3 entre Azambuja e Vila Nova da Rainha
Há muito que esta é uma preocupação. Ideia foi apresentada numa assembleia municipal e teve bom acolhimento
|25 Nov 2022 09:44
Miguel António Rodrigues O aumento de pesados na Estrada Nacional 3 em Azambuja tem sido uma preocupação dos autarcas e da população. Os constantes acidentes entre pesados e ligeiros, em que alguns levaram à perda de vidas, tem sido também uma batalha da sociedade civil, que se juntou em 2017 para constituir uma plataforma de entendimento, para chegar à mais altas instâncias e pedir uma solução para o tráfego de pesados. Recentemente foram apresentadas ideias para suavizar este quadro numa assembleia municipal.
Há muitos anos que se fala numa variante para as viaturas pesadas, algo que interessa aos autarcas e população, mas também às empresas de logística que operam nesta zona industrial que não para de crescer. Durante uma assembleia municipal recentemente decorrida, André Salema, presidente da junta de Azambuja, vincou que as preocupações de Azambuja são idênticas às da freguesia de Vila Nova da Rainha e por isso em conjunto com esta autarquia, apresentou três hipóteses, todas elas bem recebidas. A construção de uma via alternativa entre a empresa de logística HAVI e a DHL no total de 318 metros; a execução da restante via entre a empresa de distribuição postal DHL e a Nacional 3 no sentido descendente, num total de 125 metros, e por último a construção de uma via entre os terrenos da SIVA com um percurso de 435 metros. Em tempos, a autarquia, liderada por Joaquim Ramos, deu início a uma variante paralela à Nacional 3 que fica a norte de Vila Nova da Rainha. O problema é que esta via está a ser construída de forma muito lenta, apenas à medida da fixação de empresas, e como não fica perto da Nacional 3, são menos as firmas que ali se fixam. Mais recentemente, Silvino Lúcio, presidente da Câmara de Azambuja, disse ao Valor Local que a autarquia tem vindo a estudar algumas hipóteses de variante, como aquelas que já discutiu com o presidente da junta de Azambuja, André Salema, mas também deu como hipótese a construção de uma via entre Vila Nova da Rainha e Aveiras de Cima, em que o objetivo seria a ligação entre as duas zonas industriais. No entanto, esta última solução não está para já sequer projetada. Obriga a expropriações e conversações com a Infraestruturas de Portugal e proprietários. André Salema defende, entretanto, também a construção de duas rotundas em Vila Nova da Rainha, junto da Sonae e a chamada Estrada do Campo bem como a construção de uma passagem superior, ou inferior em Vila Nova da Rainha. Esta é uma via com muito tráfego e segundo André Salema, entre os anos 2000 e 2015 verificaram-se 457 acidentes graves, dos quais resultaram 30 mortos, 67 feridos graves e 533 feridos ligeiros, sendo que as ultrapassagens mal calculadas, o excesso de velocidade e as viragens à esquerda, estão na origem de grande parte destes acidentes. Com estas propostas, o autarca diz querer criar condições para a promoção do ordenamento e qualificação do parque logístico. |
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