(c/vídeo) Apresentação pública do candidato da Coligação, Rui Corça, à Câmara de Azambuja
"Eles andam tão cansados que já não aguentam o povo" Candidato definou as linhas de força do projeto da coligação
Miguel A.Rodrigues/Sílvia Agostinho
03-12-2016 às 21:46 O candidato da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Rui Corça, apresentou-se este sábado aos militantes e simpatizantes numa cerimónia que teve lugar no Centro Cultural Azambujense. Perante a plateia, onde figuravam figuras dos quatro partidos que integram a coligação a nível local, e nacional, foi notada também a presença do candidato do movimento independente que concorreu em 2013 às eleições para a junta de freguesia de Azambuja, Luís Otero. Corça delineou os pilares da sua candidatura assente na aposta nos mais jovens (com a criação de "melhores escolas"), nos mais idosos (apostando "numa relação mais intensa com as IPSS's e na criação de uma rede social levada a sério por todos"), e nos ativos (indo mais além na possibilidade de proporcionar postos de trabalho, para além da logística). As críticas ao atual executivo não deixaram de se fazer sentir com o candidato a considerar que Luís de Sousa e os seus vereadores andam de tal forma "cansados" que "já não aguentam o povo".
Rui Corça que tem como mandatário o seu tio e conhecida figura da vida azambujense, António Pedro Corça, começou por enumerar as razões pelas quais decidiu assumir o desafio, referindo que "não precisa de ser presidente da Câmara por razões económicas, sociais"; ou para se sentir "realizado profissionalmente"; nem tão pouco "para não ter patrão". Corça quer antes recuperar um concelho que "está doente e que precisa de voltar a dar a palavra aos cidadãos". Um concelho "onde o presidente da Câmara e o vice-presidente apenas vão mandar arranjar um buraco depois de o cidadão evidenciar esse facto, porque se ninguém disser nada o buraco vai continuar lá durante meses ou até anos". O candidato quer estar mais perto dos cidadãos e entende que essa aproximação com os munícipes não passa por frequentar as mesmas festas do concelho que o povo. "Não é nesses ambientes que se ouvem os problemas das pessoas, não é aí que se trabalham os assuntos sérios do concelho". Para além disso constata - "Quando lhes fazemos perguntas (ao executivo socialista), ficam muito irritados, andam tão cansados que não aguentam o povo". Po fim conclui, "não é preciso continuarem a digladiar-se para saber qual é o candidato do PS, porque a Coligação vai vencer as próximas eleições autárquicas".
|
|